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Governador de MT diz que VTL e BRT podem ser integrados em Cuiabá

5 MAI 2011 • POR • 19h10
Governador Silval Barbosa conhece VTL na Europa - Foto: Rui Farinha / Secom-MT
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, disse que Cuiabá, cidade-sede da Copa do Mundo 2014, poderá usar de forma integrada o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT) como transporte coletivo nas principais avenidas. “Os dois modelos têm que ser integrados”, declarou o governador durante coletiva à imprensa nesta quinta-feira (5).

Silval avaliou como positiva a viagem que fez a Europa para conhecer o sistema VLT. Disse ainda que será feito um estudo antes de o Governo decidir sobre a viabilidade do modelo na capital. “Vi o modelo, conheci a gestão e os custos de operações do sistema”, pontuou.

O chefe do Executivo informou também que o governo já contratou uma empresa de consultoria, que será responsável para avaliar a viabilidade do VLT, a partir de segunda-feira (9). “São pessoas que tem o know-how. Vão dizer se dá pra implantar esse tipo de sistema mais caro e com menas desapropriações”, comentou Barbosa, ressaltando que a decisão só sairá após o estudo técnico.

Outro ponto abordado pelo governador foi de que as obras do novo sistema devem ser executadas em até três anos. Porém, os preços das tarifas ainda não foram definidos. O aprimoramento do modelo do ônibus deve ser um caminho sem volta. “O ônibus é um modelo de transporte interessante, mas já está superado”, sentenciou. Mas, independente do modelo, a população terá que ter paciência. “Qualquer modelo que for escolhido vai causar transtornos”, disse.

O presidente da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, chegou a dizer que garante que o governo não tem preferência por modelo algum. E que o parâmetro para a escolha do sistema de transporte será com base no estudo técnico nos pontos que serão feitas intervenções.

Para o modelo do BRT, primeiro sistema cogitado, o presidente da Agecopa afirma que o Estado já dispõe de R$ 450 milhões assegurados. No entanto, caso a definição seja pelo VLT, Moraes declarou ser necessário o financiamento de R$ 1,1 bilhão, que ainda podem ser ampliados.