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GM utilizará tecnologia federal para ampliar capacidade de baterias

7 JAN 2011 • POR • 16h48
Chevrolet Volt, visto como símbolo do futuro da GM - Foto: Divulgação
A General Motors e o Departamento de Energia dos Estados Unidos chegaram nesta a um acordo pelo qual o fabricante de automóveis poderá utilizar tecnologia federal para ampliar a capacidade de carga das baterias de seus automóveis elétricos.

A GM disse que o acordo feito com o Laboratório Nacional Argonne do Departamento de Energia permitirá utilizar um material patenteado pelo instituto federal que fará com que as baterias de lítio-íon durem mais entre cargas e possam ser recarregadas a voltagens mais elevadas.

As baterias de lítio-íon são um dos componentes mais delicados de veículos como o Chevrolet Volt, que a General Motors começou a vender em dezembro de 2010. A maioria dos grandes fabricantes mundiais de automóveis está desenhando veículos elétricos que utilizam baterias de lítio-íon.

Atualmente, a bateria de um Volt pode ser recarregada em 8 horas utilizado uma tomada de 110 volts, padrão na América do Norte, ou 4 horas com uma de 220 volts.

O modelo atual do Volt pode percorrer 35 milhas (60 quilômetros) utilizando exclusivamente a eletricidade armazenada em suas baterias. O veículo também conta com um pequeno motor de combustão utilizado para gerar eletricidade e recarregar as baterias.

O secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, disse por meio de um comunicado que \"a criação desta tecnologia de bateria representa um importante rendimento do investimento americano em veículos inovadores e pesquisa em baterias\".

Por sua parte, o responsável do departamento de Armazenamento de Energia do Laboratório Argonne, Jeff Chamberlain, assinalou que \"o objetivo da pesquisa em baterias é apoiar o setor automotivo dos Estados Unidos\".

\"A transferência desta tecnologia é um poderoso exemplo de como a pesquisa básica e o desenvolvimento de tecnologia realizados em um laboratório nacional podem produzir tecnologia útil para os cidadãos dos Estados Unidos\", acrescentou Chamberlain.