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GM utilizará tecnologia do governo dos EUA em seus veículos elétricos

7 JAN 2011 • POR • 15h35
Dan Akerson, chefe executivo da GM, e o Chevrolet Volt - Foto: Rebecca Cook/Reuters
A General Motors e o Departamento de Energia dos Estados Unidos firmaram um acordo que prevê que a fabricante de automóveis poderá utilizar tecnologia do governo para ampliar a capacidade de carga das baterias de seus automóveis elétricos.


A GM disse que o acordo feito com o Laboratório Nacional Argonne do Departamento de Energia permitirá utilizar um material patenteado pelo instituto federal que fará com que as baterias de íon-lítio durem mais entre cargas e possam ser recarregadas a voltagens mais elevadas.

As baterias de íon-lítio são um dos componentes mais delicados de veículos como o Chevrolet Volt, que a General Motors começou a vender em dezembro de 2010. A maioria dos grandes fabricantes mundiais de automóveis estão desenhando veículos elétricos que utilizam esse tipo de bateria.

Atualmente, a bateria de um Volt pode ser recarregada em oito horas utilizado uma tomada de 110 volts, padrão na América do Norte, ou 4 horas com uma de 220 volts.

O modelo atual do Volt pode percorrer 35 milhas (60 quilômetros) utilizando exclusivamente a eletricidade armazenada em suas baterias. O veículo também conta com um pequeno motor de combustão utilizado para gerar eletricidade e recarregar as baterias.

O secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, disse através de um comunicado que \"a criação desta tecnologia de bateria representa um importante rendimento do investimento americano em veículos inovadores e pesquisa em baterias\".

O responsável do departamento de Armazenamento de Energia do Laboratório Argonne, Jeff Chamberlain, afirmou que \"o objetivo da pesquisa em baterias é apoiar o setor automotivo dos Estados Unidos\".

\"A transferência desta tecnologia é um poderoso exemplo de como a pesquisa básica e o desenvolvimento de tecnologia realizados em um laboratório nacional podem produzir tecnologia útil para os cidadãos dos Estados Unidos\", acrescentou Chamberlain. EFE