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Servidores Técnicos Administrativos entram em greve Por plano de carreira e recomposição salarial

14 MAR 2024 • POR Brasil de Fato • 14h15
Os servidores técnicos administrativos em educação (TAEs) entraram em greve em ao menos 30 universidades do país. Até este momento, mais de 50% da base da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) aderiram ao movimento.

Servidores do comando de greve reconhecem que foi importante a mudança de governo, classificando o período da gestão Bolsonaro como autoritário e de total congelamento nos investimentos. Agora, porém, querem mais avanços do governo Lula e do ministro da Educação, Camilo Santana.

"A greve está muito forte no Hospital de Clínicas também, com participação de 500 pessoas na assembleia [que deflagrou o movimento]", afirma Evandro Castagna, servidor público e integrante do comando de greve no Paraná.

Castagna complementa sobre o sentido da greve, mesmo em um momento delicado da conjuntura, com pressão por parte da extrema direita e da mídia empresarial sobre o governo:

"O governo foi eleito colocando a educação como prioridade. E quem garante que a educação aconteça são os servidores públicos da educação. Nossa briga é essa: que a educação de fato seja valorizada como parte fundamental para que funcione o país, que se cumpra esse compromisso com os trabalhadores da educação. Temos consciência do governo fascista que nós tínhamos, do papel ruim que cumpriu Bolsonaro", aponta.

A pauta do movimento, de acordo com Castagna, está focada na recomposição salarial e, principalmente, na retomada de uma política de carreira para os servidores, de maneira a contemplar a totalidade da categoria.