Cultura

Galeria de Artes Visuais tem exposição com lambe-lambe, grafite e pinturas

Mostra é composta por dez ex-alunos do curso de Artes Visuais e entrada é gratuita

9 AGO 2022 • POR Campo Grande News • 11h15

Composta por ex-alunos do curso de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a mostra coletiva Continuum foi aberta nesta segunda-feira (8) e está disponível para visitação do público. Com peças que vão de lambe-lambe até gravuras, a exposição é gratuita na galeria da universidade. 

Esta é a primeira mostra realizada pelos egressos do curso e reúne temas que discutem sobre problemas sociais, poder, crença e sexualidade, além de gerar pensamentos sobre cenas do cotidiano.

Usando o lambe-lambe, Leonardo Mareco participa da mostra com reflexões sobre atividades como o serviço de delivery e chama atenção para problemas econômicos. Também no campo do trabalho, Victor Macaulin usa o grafitti para abordar questões raciais e a vida de quem está abaixo da linha da pobreza.

Compartilhando de reflexões também sobre trabalho, Mariana Arndt leva para a Continuum realidades do trabalho infantil. Ao comparar realidades brasileiras e paraguaias, ela busca mostrar problemas comuns entre os dois países. 

Com objetivo de compartilhar percepções críticas, Evandro Prado apresenta questões relacionadas ao poder e crença em suas obras. Também no nicho do poder, Kaio Ratier usa suas pinturas e referências francesas do século XX para pensar sobre o processo de libertação na concepção feminina. 

E, sobre construções sociais dos corpos, Zilá Soares esboça interpretações sobre o corpo humano relacionando com pensamentos e desejos. Já Alice Yura une biografias, sentimentos, relações, identidade de gênero e questões sociais para refletir sobre questões sociais como as quebras da cisheteronormatividade.

A exposição ainda é composta pela obra de William Menkes, que utiliza gravuras para retratar cenários cotidianos, Luis Salgado com peças abstratas - que levam a interpretar o que se vê e reconhecer livremente sem motivos ou causas. 

Também com gravuras, Lúcia Ribeiro usa suas memórias afetivas nas obras como a arquitetura de um engenho de açúcar, paisagem paulista e aspectos bucólicos dos cenários.

Com curadoria de Rafael Maldonado, a visitação segue aberta no Bloco 8 da UFMS até o dia 9 de setembro. Mais dúvidas podem ser retiradas através do perfil no Instagram @gavgaleriaartesvisuais.