Teatro

"Viúva, Porém Honesta", de Nelson Rodrigues, será apresentada entre os dias 22 a 25 na UFGD

A promoção é da XI Turma do Curso de Artes Cênicas. O espetáculo é gratuito e aberto para toda comunidade dou-radense

15 JUN 2022 • POR Vander Verão • 19h00
Cena da comédia "Viúva, Porém Honesta", de Nelson Rodrigues - Divulgação

A XI Turma do Curso de Artes Cênicas da UFGD apresenta a comédia “Viúva, Porém Honesta”, de Nelson Rodrigues, no Núcleo de Artes Cênicas entre os dias 22 a 25 de junho. O espetáculo, que é resultado de um ano de pesquisa nas disciplinas de Encenação I e II do curso, é gratuito e aberto para toda a comunidade douradense.

O Curso de Artes Cênicas da UFGD – Bacharelado e Licenciatura foi criado no ano de 2009 e propõe a formação de artistas, artes educadores e pesquisadores na área. Desde sua criação, o curso além de formar bacharéis e licenciados das Artes Cênicas, todos os anos, oferece a cidade de Dourados espetáculos teatrais gratuitos e abertos ao público. Estes espetáculos, em geral, são frutos das disciplinas do curso, de projetos de pesquisas de professores e alunos, de projetos de extensão e trabalhos de conclusão de curso.

Este ano a XI Turma irá apresentar o espetáculo escrito por Nelson Rodrigues “Viúva, Porém Honesta”, uma calamidade em 25 atos e 32 apoteoses. O espetáculo nasceu nas disciplinas de Encenação I e II que preveem a elaboração e criação de uma montagem teatral coletiva com base em algum texto dramático.

A história gira em torno da família Albuquerque Guimarães e sua mania por especialistas. JB de Albuquerque Guimarães é o diretor do jornal A Marreta, e apesar de nomear ministro pelo telefone, não consegue lidar com a viúves de sua única filha Ivonete, que depois da morte do marido resolve virar uma mulher “honesta” e manter-se fiel a memória do morto. Preocupado, o pai da jovem convoca conceituados especialistas para solucionar o problema da filha.

O texto, apesar de ter sido escrito em 1957 permanece atual e retrata, de forma cômica, a hipocrisia da sociedade ao discutir questões como a família, a imprensa, a política, a arte e as falsas moralidades por traz destas instituições. Nelson Rodrigues classifica seu texto de uma farsa irresponsável e nos apresenta personagens tão corruptos quanto carismáticos que continuamente fingem ser o que não são. A partir de situações absurdas que nos fazer rir, a peça exibe e critica as fraquezas do ser humano e sua tendência para corromper ou se deixar corromper.

Sinopse da peça

A peça traz a história da jovem Ivonete, filha do Dr. JB de Albuquerque Guimarães, diretor de um dos jornais mais influentes do país: A Marreta. Ivonete, ao ficar viúva de Dorothy Dalton, o crítico de teatro do jornal do seu pai, recusa-se a sentar e fecha-se em um terrível luto em memória de seu falecido marido. Preocupado com o estado da filha, o pai convoca uma comissão de “especialistas” em sexo (todos charlatões) a fim de resolver o caso: Dr. Lupicínio (o psicanalista); Madame Cricri (a ex-cocote); Dr. Sanatório (o otorrino). Somando-se, inesperadamente, a essas três personalidades, surge o Diabo da Fonseca que vindo das profundezas do inferno irá seduzir, perverter e criticar uma sociedade e suas hipocrisias no âmbito familiar, do trabalho, da arte, do amor e do sexo.

SERVIÇO:

O que: Espetáculo Teatral Viúva, Porém Honesta.

Onde: Núcleo de Artes Cênicas – UFGD – Unidade II

Quando:  de 22 a 25 de junho às 20h

Quanto: gratuito.

CONTATO: Flávia Janiaski 99248-9606 – flajaniaski@hotmail.com

                    Caroline Alves 99930-3182

Classificação etária: 12 anos.

Realização: XI Turma do curso de Artes Cênicas

Patrocínio: Macopel Marmoraria LTDA e COMIG Materiais de Construção

 

Ficha Técnica:

Direção: Flávia Janiaski

Elenco:

Dr. JB – Kaio Ramos e Mykael Poloni

Pardal – Geovanna Souza e Pietro Bonfim

Dr. Sanatório – Guilherme Ranzi

Dr. Lupicínio – Gabriel Silva

Dr. Lambreta – Nega Carolina

Dorothy Dalton – Thi Oliveira e Mykael Poloni

Diabo da Fonseca – Natalie Melody e Nórton Marchewicz

Ivonete – Larissa Hayashida e Viviane Rassa

Madame CriCri – Laís Romão e Thi Oliveira

Tia Assembléia – Nicole Paiva

Tia Solteirona – Amanda Moreira

Padre - Pietro Bonfim e Natalie Melody

Enfermeiros - Geovanna Souza, Kaio Ramos e Nórton Marchewicz

Produção: Caroline Alves

Preparação Corporal e colaboração de cena: Ariane Guerra e Gina Tocchetto

Trilha Sonora: Natalie Melody

Cenografia: Gil Esper e Rodrigo Bento

Iluminação: Gil Esper e Rodrigo Bento

Figurino: Guilherme Ranzi, Thi Oliveira e Viviane Rassa.

Design Gráfico: Bruno Augusto 

Maquiagem: Kaori Honda e Loren Lopes

Confecção de adereços: Luci Ana