Cultura

Cine Ouro Verde, três décadas de entretenimento

Além das projeções de filme, foi palco, também, de inúmeras manifestações culturais, como festivais de música e de ballet

20 DEZ 2021 • POR Vander Verão, especial para O Progresso • 15h30
Público no show Frutos da Terra, no Cine Ouro Verde, em 1983 - Reprodução/O Progresso

O Cine Ouro Verde, de  propriedade dos Irmãos Rosa, foi uma das mais importantes casas de entretenimento da história de Dourados e que, certamente, deixou saudades.

Além das projeções de filmes, o Cine Ouro Verde foi palco, também, de inúmeras manifestações culturais como shows musicais, apresentações teatrais e de ballet e de outros eventos. O Cine Ouro Verde foi palco dos antológicos Festivais da Canção de Dourados (no final da década de 60 e início da década de 70); do memorável projeto Frutos da Terra; e do inesquecível Projeto Pixinguinha, uma promoção conjunta da Funarte e Funced.

O Projeto Pixinguinha foi realizado nos meses de setembro e outubro de 1984, promovido pela Funced. Além de figuras expressivas da música popular como Arrigo Barnabé, Quinteto Violado, Inezita Barroso, Osvaldinho e outros, também marcaram presença os “pratas da casa”, como Carlos Fábio, grupo Acauã, grupo Nóis Num Liga, Zezinho e Keila, dentre outros.

O saudoso radialista Gilberto Orlando Daquinto realizava seus programas Calouros em Desfile, no palco do Cine Ouro Branco, nas décadas de 70 e 80.

O Cine Ouro Verde foi inaugurado, oficialmente, no dia 19 de julho de 1957 (começou a ser construído em 1955). O primeiro filme a ser exibido foi “Mogambo”, com duas sessões. Aos domingos, inclusive, no começo, eram projetadas até três sessões consecutivas.

“O último filme exibido no Ouro Verde, foi ‘Os Tarados”, no dia 26 de novembro do ano 83.