Informe C

Depois da luta pela vida, vem a política

11 DEZ 2021 • POR Cícero Faria • 13h00

A ministra  da Agricultura, Tereza Cristina Dias (DEM ou União Brasil)) esteve na semana passada com o vice governador, Murilo Zauith (DEM) para uma conversa política em Dourados quando confirmou sua pretensão de ser candidata a senadora. Almoçaram na casa dele e entre uma garfada e outra ela convidou-o a se unir no seu projeto político para 2022: ser seu primeiro suplente na chapa ao Senado. Tudo dentro do projeto da candidatura de Eduardo Riedel (PSDB)  a governador. Murilo ficou animado com esse convite e tende a aceitar a proposta, mesmo que tenha rompido politicamente com Reinaldo Azambuja e se afastado do governo, antes de sua longa batalha contra a Covid 19 e suas sequelas.

 

Nova casa
De olho na vaga do Senado em 2022, a ministra da Agricultura Tereza Cristina Dias (DEM) deve se filiar ao PP para disputar a eleição, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo. O Progressista é o partido com afinidade ao presidente da República Jair Bolsonaro, que no último dia 30, se filiou ao PL. Inclusive, Bolsonaro cogitou a filiação ao PP após convite do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, mas acabou desistindo e firmando acordo com o Partido Liberal. Conforme o colunista, Tereza se torna opção para ser vice de Bolsonaro nas eleições do próximo ano. Em 2018, a então deputada federal foi cotada pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para ser sua vice à presidência. O DEM, partido a qual Tereza é filiada, vai se fundir com o PSL e se tornar União Brasil.

Quer união
O ex-governador o Zeca do PT, que disse ter acelerado os diálogos de olho nas alianças partidárias para a disputa do governo de Mato Grosso do Sul, incluindo o PSD do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que reforçou à imprensa nacional a ideia de acertar na eleição um combinado PT-PSD.  Ao UOL, ele disse estar até «rezando» para dar certo a aliança entre o ex-presidente Lula com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje no PSDB, que pode trocar de sigla, indo para o PSD. «Minha intuição, que significa a minha reza, tende a dar certo. Torço para que dê certo porque é a melhor proposta para o Brasil», disse Zeca ao UOL, referindo-se a eventual aliança Lula-Alckmin.

Comigo não!
As portas estão fechadas para negociar com o ex-governador José Miranda Orcírio, o Zeca do PT, em uma possível aliança com o prefeito Marquinhos Trad (PSD). Depois que o petista afirmou ao Campo Grande News que não descartava a possibilidade de ser vice na chapa de Trad, Trad foi enfático em dizer que isso está fora dos planos dele. 

Sozinho
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, pré-candidato do PSD ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de outubro de 2022, já anuncia o rompimento de uma aliança firmada lá atrás, em 2014, com o PSDB, do governador Reinaldo Azambuja. Já o tucano, ao saber da intenção do prefeito, replicou o assunto: disse ele que não está nem um pouquinho interessado no que Marquinhos pensa  do futuro da aliança entre PSDB e PSD.

Sem invenção
Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovaram em segunda votação, projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas instituições de ensino, bancas examinadoras de seleções e concursos públicos. De autoria do deputado Márcio Fernandes (MDB), a proposta segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).Conforme o projeto, as instituições ficam proibidas de usarem, em seus currículos escolares e editais, novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas e nacionalmente ensinadas.  Na justificativa da proposta, o deputado afirma que a linguagem neutra é defendida por alguns grupos, que afirmam que a língua portuguesa é preconceituosa e machista.