Campo Grande

Preso ao mandar maconha para outros estados, traficante da Capital diz que postava droga quatro vezes por semana

O rapaz de 24 anos disse ainda à polícia que enviava o entorpecente a partir de três agências diferentes dos Correios, em Campo Grande

16 SET 2021 • POR G1MS • 08h30

O traficante de 24 anos preso em um shopping do bairro Santa Fé, em Campo Grande, ao postar sete caixas de maconha, disse à polícia que mandava droga pelos Correios cerca de quatro vezes por semana, sempre com destino a outros estados.

O rapaz falou ainda que está desempregado desde agosto de 2020 e há cerca de um mês passou a enviar maconha que recebe de outra pessoa para 'clientes' em diferentes estados do país.

Os tabletes eram deixados na casa do suspeito por um desconhecido. Ele então borrifava produto para disfarçar a ação de cães farejadores e ia até três diferentes agências do Correios - uma em um shopping e as outras duas no Centro da capital - para enviá-las, o que acontecia cerca de quatro vezes por semana.

O traficante foi preso na agência do shopping, na quarta-feira (14), logo após enviar uma remessa com sete caixas de maconha.

No local do flagrante e também na casa do rapaz, os policiais apreenderam 13,9 quilos da droga, entre tabletes inteiros, fracionados e sacos com o entorpecente a granel. Além disso, embaladora a vácuo, spray aerossol para disfarçar o cheiro, balança, dinheiro e munições foram apreendidos.

Os Correios informaram que "trabalham em parceria com os órgãos de segurança pública para prevenir o tráfego de itens proibidos e que os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens cujo conteúdo esteja em desacordo com a legislação".


Disseram ainda que "quando algum objeto com conteúdo proibido é detectado, a empresa aciona os órgãos competentes. Muitas das operações e investigações deflagradas pelos órgãos de segurança começam após a fiscalização não invasiva (raio-x) dos objetos postais pelos Correios".

Já o Shopping Campo Grande, onde foi feita a prisão, falou que "ação de inteligência da polícia não ofereceu risco aos visitantes do shopping."