Previsão

Inverno será de neutralidade climática, mas La Niña pode voltar a ganhar força na próxima estação

16 MAI 2021 • POR Governo do Estado • 07h00

Nova atualização da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica) sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, indica o término do fenômeno La Niña, que estava presente desde o ano passado, e a presença de neutralidade climática. O que isso significa? Que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.

No entanto, os efeitos do fenômeno La Niña poderão voltar a ser observados no Brasil nos últimos meses de 2021. Desiree Brandt, especialista da Somar Meteorologia explica que a neutralidade climática deve durar pelo menos até agosto.

“Mais para o fim do ano, começa a aumentar a probabilidade do La Niña. E isso pode trazer chuva irregular no final para o centro e Sul do Brasil. Não será tão grave quanto a falta de chuva do ano passado, mas não dá para descartar a irregularidade ou o atraso da chuva”, afirma.

Conforme a especialista, o volume de chuvas será menor no inverno, mas em alguns meses, ela pode até ultrapassar a média histórica. Para junho a estimativa é de chuva acima da média para Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. 

Última quinzena de maio

Nos próximos 10 dias a tendência é de predomínio de tempo firme e sem chuva significativa para grande parte do País. A exceção será o extremo Norte onde haverá manutenção das áreas de instabilidades. 

 

No próximo fim de semana uma frente fria deve avançar de forma rápida pelo Centro-Sul, mas não deve provocar grandes acumulados de chuva. Já na última semana do mês pode haver algum evento de chuva provocado por um sistema frontal. 

 

Para o período de 18 a 20 de maio o Inmet aponta que não há indicativo de chuva significativa para a Região Centro-Oeste. Acumulados em torno de 10 mm podem ocorrer apenas nos extremos sul do Mato Grosso Sul e no noroeste do Mato Grosso.