2020: O ano da pandemia do Novo Coronavírus

Entre 2010 e 2020 muita coisa mudou. No ano passado, o Mundo passou a conviver com um inimigo invisível, porém letal: o Novo Coronavírus (Covid-19). Logo nos primeiros casos confirmados no Brasil, cidades e estados passaram a entrar em ‘quarentena’, fechando comércios, escolas, igrejas e proibindo aglomerações. A máscara e álcool em gel se tornaram itens fundamentais e indispensáveis no dia a dia.

Em março de 2020, com a declaração da Organização Mundial da Saúde sobre o ‘estado de pandemia’, edição do jornal O PROGRESSO destacou a ‘Guerra ao Coronavírus’. As reportagens foram todas voltadas para o assunto, demonstrando os impactos do ‘novo’ normal na vida da população.

O Sistema Único de Saúde (SUS) também foi ressaltado como ‘exército contra o novo coronavírus’, segundo declarou, na época, o secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, em entrevista ao semanário. Entre os assuntos abordados estavam as medidas adotadas pelo Estado para conter o avanço da pandemia, como decretos suspendendo eventos, aulas, cultos, missas, determinando toque de recolher, teletrabalho, cirurgias eletivas foram canceladas para que houvessem leitos disponíveis, isso porque o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, previa colapso na saúde em abril de 2020.

Quem também tinha medo do colapso era o comerciante, que com os decretos de ‘abre e fecha’, precisou ficar dias e dias com as portas fechadas, sem atendimento algum, visto que as regras de contenção da Covid-19 impostas no começo da pandemia, eram mais rígidas e a população parecia ter medo do ‘novo’.

Outro destaque do O PROGRESSO foi o pedido do Ministério Público para que Dourados aumentasse a ampliação de leitos isolados no Hospital da Vida. Segundo o que foi publicado na época, a medida ocorreu depois que pacientes com suspeitas de contaminação pelo Coronavírus procuraram hospitais públicos da cidade, e demoraram para receber atendimento básico.