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Década de 2000: a chegada da UFGD

22 ABR 2021 • POR Rozembergue Marques • 16h00

O grande acontecimento para a educação superior de Dourados e região ocorrido na década de 2000 foi coroado no final da década, mais precisamente no dia 24 de agosto de 2010, quando o então presidente Lula inaugurou oficialmente a Universidade Federal da Grande Dourados, como parte do Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil do governo federal, já com pretensões de incorporação do Hospital Universitário à estrutura da nova Universidade.

O Progresso, claro, acompanhou, durante toda a década, a “caminhada” que resultou na criação da Universidade. Com uma política de educação inclusiva, a UFGD começa a ofertar vagas também para ensinos diferenciados, como para comunidades indígenas e de assentamentos rurais, e para municípios polo da região através da Educação a Distância.

Com um orçamento que ultrapassa os R$ 150 milhões anuais, a Universidade vem alcançando a maioria das metas do seu Plano de Desenvolvimento Institucional. Foi a primeira do Brasil a apresentar o Plano de Expansão Acadêmica ao governo federal, com projeto de ampliação e metas ambiciosas em todas as áreas, em consonância com o Plano Nacional de Educação. Hoje a UFGD oferece 41 cursos em nível de graduação, 8 cursos de residência nas áreas da saúde, 21 mestrados e 9 doutorados.

Todos os cursos são gratuitos e com qualidade reconhecida pelo MEC. Durante sua trajetória, a UFGD já contribuiu com a formação de mais de 2 mil cientistas, formados mestres e doutores. Esses pesquisadores realizam estudos nas diferentes áreas do conhecimento, para diagnosticar problemas e encontrar soluções para o país, para o Mato Grosso do Sul e para Dourados. Só no último ano, a UFGD desenvolveu 311 ações de extensão e 474 ações de pesquisa.

Principais fatos da década de 2000:

Surge a doença da vaca louca, que causou pânico entre os consumidores. A encefalopatia espongiforme bovina atingiu, além de vacas, bois e ovelhas. Em Nova York, no meio de Manhattan, ataques suicidas foram coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Liderados pelo então presidente George W. Bush, com o apoio do trabalhista britânico Tony Blair, invadiram o Iraque como parte de uma campanha para derrubar Saddam Hussein, que comandava o país desde 1979, e recuperar armas de destruição em massa supostamente em posse do líder iraquiano – que se provaram inexistentes. Ao todo, foram enviados 200 mil soldados ao Iraque, sendo que 4,5 mil americanos e 200 britânicos morreram. O estudante americano Mark Zuckerberg realiza um projeto de conexões entre pessoas considerado o fenômeno das redes sociais. Neste ano, nasce o Facebook. Morreu João Paulo II, um dos papas mais populares da história recente da Igreja Católica. Hoje santo, o polonês Karol Wojtyla, sentou no Trono de Pedro entre outubro de 1978 e abril de 2005, em um pontificado que durou 26 anos e meio, o terceiro maior da história. Ele era uma figura carismática, mas conservadora em termos morais. Na partida final da Copa do Mundo, disputada em 9 de julho no Olympiastadion, na cidade de Berlim na Alemanha, a seleção italiana, treinada por Marcello Lippi, venceu a França nos pênaltis e conquistou seu quarto título mundial. Sem teclado físico, apenas com tela sensível ao toque, Steve Jobs apresenta o primeiro iPhone. O primeiro modelo de smartphone desenvolvido e comercializado pela Apple revolucionou a vida das pessoas. O democrata Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos. Aos 47 anos, ele tornou-se o primeiro negro a governar o país, ao derrotar o rival republicano John McCain sob o lema “Sim, nós podemos!”. Morre o cantor Michael Jackson.