O PROGRESSO ingressa no ano 71 com site e impresso semanal

O PROGRESSO se adaptou as mudanças da tecnologia e continua sua missão na internet e na versão impressa semanal

O jornal O PROGRESSO ingressa hoje aos 71 anos de fundação. O pioneiro no Estado, em atividade, desafiou o tempo e se manteve firme no propósito de continuar testemunhando as grandes transformações de Dourados, de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do Mundo. Parafraseando Antoine Lavoisier “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, O PROGRESSO se adaptou as mudanças da tecnologia e continua sua missão na internet e na versão impressa semanal, com conteúdos exclusivos e com a marca da credibilidade que carregou ao longo de sua história. 

Durante essas décadas, seria omissão não lembrar, nesse momento, do início dessa longa jornada. Na realidade, a existência de O PROGRESSO, começa em 1920 com o advogado José dos Passos Rangel Torres, que inicia a criação do primeiro veículo de comunicação do sul do então Mato Grosso. Instalado em Ponta Porã, o processo de impressão era realizado em Campo Grande. Advogado formado na Paraíba, José dos Passos foi nomeado Promotor da Comarca da cidade, encerrando a curta trajetória de sete anos do veículo na fronteira. A circulação do jornal renasceu no coração do filho e também advogado Weimar Gonçalves Torres, em 1951, em Dourados, tornando-se assim, o primeiro jornal diário de Mato Grosso do Sul e que ao longo da história envolveu toda a família, Adiles do Amaral Torres (mais antiga colunista social de MS), o pai dela Vlademiro Müller do Amaral, filhas (June Torres e Blanche Torres) e netos.

Em 1969, após a morte de Weimar Torres em um acidente aéreo, a empresa passou a ser dirigida por Vlademiro do Amaral, com o apoio da filha Adiles. No final de 1982, Dona Adiles, como é conhecida, assumiu o comando da empresa e, em 1983 passou a assinar como diretora-presidente. A partir desse período e com a colaboração de jornalistas renomados e equipe técnica cada vez mais atuante o Jornal se fortaleceu e passou a ser referência em toda região sendo reconhecido também em outros estados. Em 1997, o Jornal O Progresso lança seu portal online e torna-se o primeiro do Estado a trabalhar em plataforma digital. Já em 2018, o site se desvincula do impresso, renova sua identidade visual e comunica nova abordagem na transmissão da informação.

Ao longo destas décadas, o periódico passou por momentos que não foram nenhum pouco fáceis, mas conseguiu persistir com determinação e profissionalismo. Hoje os tempos são outros e, em meio aos avanços tecnológicos e à rapidez como as informações circulam, é impossível não lembrar do suor derramado, dos obstáculos vencidos e dos dias intermináveis que avançaram madrugadas adentro, de todos os profissionais que por aqui passaram. Sempre com o propósito de manter o “pensamento e ação por uma vida melhor” esse jornal chegou às mãos dos leitores trazendo a visão da realidade da vida, espelhada no cotidiano dos brasileiros e principalmente no reflexo produzido pela sociedade douradense.

Fatos internacionais, nacionais, regionais e locais foram aqui publicados, seguindo o fluxo natural da notícia. A ascensão e queda de alguns governos e líderes políticos e outros acontecimentos de grande relevância estão para sempre registrados. Pode-se dizer que, em quase sete décadas, poucos fatos ficaram de fora das páginas impressas do Jornal O PROGRESSO. Além da função social de bem informar, esse periódico também serviu e continuará servindo de material paradidático, auxiliando na formação de milhares de pessoas, uma vez que quase todo o seu acervo já foi digitalizado por meio de um convênio com a Universidade Federal da Grande Dourados e está disponível nos banco de dados da Instituição.

Vale aqui ressaltar, que um dos segredos da longa existência do Jornal O PROGRESSO está nas lições aprendidas pelos exemplos de quem chegou primeiro e mostrou que o caminho se constrói com caráter e honra e que as pedras encontradas serviram para alicerçar o percurso. As páginas impressas desse veículo, algumas já amareladas pelo tempo, estão imortalizadas pela tecnologia, que permite que este veículo continue contando suas histórias, algumas dramáticas, outras de esperança e que fazem parte do dia-a-dia pessoas.