Dia Internacional das Florestas

Cartilha educativa orienta população contra queimadas

O documento fala sobre os riscos das queimadas à saúde e à economia local

22 MAR 2021 • POR gov.br • 08h12

Neste domingo, dia 21 de março, foi comemorado o Dia Internacional das Florestas. E proteger o meio ambiente e combater as queimadas, em especial na Floresta Amazônica, tem sido uma das prioridades do Governo Federal. Diversas ações já foram promovidas nesse sentido.

Além da Operação Verde Brasil 2, contra delitos na Amazônia Legal, por exemplo, o Governo Federal, por meio da Vice-Presidência da República, elaborou uma cartilha digital educativa “Diga sim à vida e não às queimadas”. O informativo, alusivo à campanha de mesmo nome lançada no ano passado, busca motivar as pessoas a combater os incêndios ambientais.

“Estamos lançando uma cartilha que conscientiza a população sobre os riscos e prejuízos das queimadas para sua saúde e para a economia do país. Essa cartilha está voltada para os jovens do Ensino Fundamental 2. Também vamos lançar um quiz, nas mídias sociais, voltado para este conteúdo da cartilha, de modo que haja a interação com a juventude e, assim, se reforce o conteúdo”, explicou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Segundo o vice-presidente, é importante conscientizar os jovens sobre o tema, pois eles atuam como multiplicadores junto aos amigos e familiares.

“Por que esses jovens? Porque eles já iniciaram os estudos sobre os biomas brasileiros, então, compreendem essa nossa realidade. E, mais ainda, pelo adiantamento que já têm dentro da escola, representam o futuro para o nosso país. Porque também acreditamos que jovens conscientes vão atuar como multiplicadores do tema, passando essa mensagem à frente para seus familiares e seus amigos”, acrescentou.

O documento fala sobre os riscos das queimadas à saúde e à economia local. Também orienta a substituição do uso do fogo como ferramenta de limpeza e preparo do terreno em atividades agropecuárias por técnicas mais seguras.

Você conhece os riscos das queimadas?

- A prática das queimadas é arriscada e perigosa. Hoje, existem métodos muito mais seguros e eficientes de limpeza e preparo de terrenos;

- Incêndios matam animais selvagens e a rica vegetação da Floresta Amazônica. A fumaça também diminui a visibilidade do trânsito e compromete a saúde das pessoas;

- Na seca, não são só as queimadas que podem iniciar um incêndio na floresta. Portanto, fique atento e não acenda fogueiras nem jogue pontas de cigarro pelas janelas; e

- A fumaça causada pela queimada também faz mal à saúde, segundo a cartilha. Para se proteger dos efeitos feche janelas e portas, use máscaras e beba bastante água.

Prejuízos à terra e à saúde

Como destaca a cartilha, as queimadas enfraquecem a terra, diminuem a umidade do solo e provocam erosão e assoreamento, com perda da capacidade dos nossos rios. Elas são arriscadas e perigosas, pois o fogo pode sair do controle e avançar para outras áreas, transformando-se em um incêndio florestal. “Destaco que o conteúdo da cartilha busca apresentar os riscos que as queimadas oferecem e estimular o uso dos métodos alternativos e mais seguros no preparo do campo. Também visa a orientar as medidas de proteção à saúde, que pode ser abalada em decorrência da fumaça”, destacou o vice-presidente.

Diz um trecho da publicação: “Incêndios na região amazônica matam animais selvagens e a rica vegetação da floresta. Um incêndio pode atingir instalações rurais e colocar em risco a sua vida e a de seus vizinhos, além de destruir lavouras, pastos, casas, galpões, celeiros e galinheiros, entre outras coisas. A fumaça também diminui a visibilidade do trânsito e compromete a saúde de todo mundo, causando ou agravando problemas respiratórios, cardíacos, do sistema nervoso, alergias, intoxicações e até câncer”.

Onde encontrar a cartilha?

A cartilha “Diga sim à vida e não às queimadas” está disponível na página da Vice-Presidência da República e nas redes sociais. Também será distribuída aos jovens por meio do Ministério da Educação e da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, de outros órgãos integrantes do Conselho Nacional da Amazônia Legal e de governos dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.