Política

Simone, Soraya e Riedel polarizam disputa ao governo em 2022

Bastidor político sobre quem vai ocupar a vaga de Reinaldo Azambuja começa a movimentar MS

27 FEV 2021 • POR Flávio Verão • 10h00

Os nomes que vão concorrer à sucessão do governador Reinaldo Azambuja nas eleições de 2022 começam a ser ventilado. Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura, é a aposta do PSDB para representar Reinaldo. Ele pode ter como adversário as senadoras Soraya Thronicke (PSL) e Simone Tebet (MDB).

Riedel é nome de confiança do governador e no início desta semana deixou a secretaria de Governo e assumiu a Infraestrutura. Ele terá como missão coordenar e dar agilidade às entregas do programa Governo Presente - projeto que prevê R$ 4 bilhões em obras em todas as cidades do Estado até o final de 2022. Com isso, Riedel poderá ganhar mais holofote, já manterá contato com prefeitos e viajará para muitos municípios nos próximos dois anos.

O presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula, já está preparando o nome de Riedel para o próximo pleito. Para isso, o partido espera ter apoio de outras legendas, principalmente do PSD, dos irmãos Trad, do Democratas (contanto com apoio da ministra Tereza Cristina) e do PP.

A senadora Soraya, que tem mais quatro anos de mandato pela frente, anunciou interesse em disputar o governo esta semana. A decisão ocorreu durante lançamento do “Fórum de Integração MS Certo”, iniciativa que prevê debate entre os municípios sobre as demandas prioritárias para Mato Grosso do Sul em diversas áreas. 

O fórum, conforme a senadora, terá encontros a partir do mês de março e seguirá até o fim deste ano em cidades polo nas principais regiões do Estado. Há expectativa que as reuniões ocorram em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Corumbá, Aquidauana, Miranda, Ponta Porã, Naviraí, Ivinhema, São Gabriel do Oeste e Coxim. Os encontros poderão servir de vitrine a ela. 

A senadora Simone Tebet também defendeu candidatura própria do partido na chapa majoritária para governo do Estado nesta semana.  Embora acredite que essa não seja hora de se falar em eleições - o país precisa de vacina e discutir questões sociais, como auxílio emergencial - acredita que o partido tem condições de participar das disputas. 

Para a senadora, o MDB tem história com o Estado, em específico o ex-governador André Puccinelli, e que o partido tem o dever de ter liderança ao pleito. Embora ainda pensa que irá concorrer reeleição ao Senado, não descarta colocar o nome à disposição da legenda nas eleições ao governo em 2022.