Cultura

"Só falta você saber", de Fernanda Ebling

Apaixonada pelos ritmos brasileiros, Ebling traz uma bossa nova, com um quê de jazz, produzida em conjunto com Alan Almeida, Willian Grando e Maurel Stein

7 FEV 2021 • POR Rozemberque Marques, Especial para O Progresso • 12h05

Depois de uma parada em 2018, de alguns shows em 2019 e em 2020, por conta da pandemia, apenas participação em evento online, a cantora e compositora Fernanda Ebling lançou no último dia 25 seu primeiro trabalho de 2021. Disponível em todas plataformas de streaming e com direito a clipe no YouTube, a artista mostra ao público sua canção chamada “Só Falta você saber”. Apaixonada pelos ritmos brasileiros, Ebling traz uma bossa nova, com um quê de jazz, produzida em conjunto com Alan Almeida, Willian Grando e Maurel Stein.

“Só falta você saber” é uma música pra deixar leveza nos corações das pessoas. Fala de um amor livre, sem ciúme, sem manual de instrução. Um amor que pode ser sentido por todos, seja junto com alguém, seja sozinho, de quem é tímido ou extrovertido...é pra dançar... é pra acolher o coração.

Trajetória

Ebling teve seu contato com a música já aos 8 anos, quando iniciou os estudos em órgão eletrônico, dois anos depois passou a estudar teclado, o qual obteve o certificado de conclusão em 2003.  Aos 13 anos participa de seu primeiro festival, na escola Perpétuo Socorro, no qual toca violão e uma composição própria, chamada “Falando para o Destino”. Participou de diversos recitais (de 1994 à 2001) tocando teclado, todos estes promovidos pelo antigo Instituto de Educação Musical Minami (IEMMI).

Em 2003 entra como vocalista na banda No More, em que permanece por poucos meses, pois logo ingressa no Curso de Música na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Em 2004 entra como vocalista e tecladista da banda Triburbanus a qual permanece até 2007. Junto com a banda Triburbanus, Fernanda Ebling participa de duas edições do Festival Universitário da Canção (FUC) sendo eles FUC 13º (2005) com a música Tradições e o FUC 14º (2006) com a música Inocente.

No ano de 2008 entra no curso de Letras da UEMS, restringindo a música à somente apresentações organizadas em conjunto com os alunos do curso. No fim de 2011, monta junto com Gustavo Almeida (Mestre em História) e Wagner Goulart (Geógrafo) a banda Sandra Rosa Madalena, na qual foi vocalista e tecladista até 2013.

Em novembro de 2013 fez um show no Lendas Pub (Campo Grande-MS) em parceria com a cantora Marina Dalla, iniciando, então, sua carreira como cantora solo. No fim de 2014, a cantora lançou o EP Rabiscos contendo três músicas: Manicômio, Mirados e Cordas. O EP foi gravado por Cauê Gutierrez, do Estúdio Manhattan. Desde então a compositora tem investido em suas músicas autorais, fazendo com que o show seja inteiramente de composições próprias.

A artista realizou shows nos eventos Grito Rock (2014 e 2016), Música EnCena (2015), Festival Literário de Dourados (2017), Sarau de Encerramento do Festival Internacional de Teatro (2017), abertura do show de Esteban Tavares no Jangoo (2017) e diversos saraus. No ano de 2017, no mês de Agosto, Fernanda Ebling foi vencedora do Festival da Canção, realizado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do sul. A música vencedora, Joana, é de composição própria. Em 2019 participou do Show “Revoada Tour” de Jonavo, que aconteceu no Jatobá – Café e lazer, em Dourados. Também Em 2019sobe ao Palco das Águas do 20º Festival de Inverno de Bonito, a cantora de Dourados Fernanda Ebling.

O principal trabalho da artista é o show “Coloral”, que traz músicas como “Joana” e “Volúpia”, que como os próprios nomes sugerem,  têm os olhos voltados às mulheres. A cantora comentou sua inspiração para cada música de “Coloral”. “Joana” é um grito de dor a favor das mulheres que entregam seu tempo e sonhos aos outros, fazendo com que se esqueçam de si mesmas. Já “Volúpia” representa a mulher liberta, sem barreiras em viver seus desejos e muito menos em se arriscar nas aventuras que a vida proporciona. As canções “Acordei Saudade”, “Idas” e “Passarinho” esboçam o desapego das coisas que machucam e magoam, centrando a liberdade e si mesmo. Já as músicas “Só falta você saber”, “Rei”, “Mirados” e “Entre a grama e o Luar” apresentam as diversas formas de amor: o amor puro, o amor embriagado; o amor velado em carinho de amigo e o amor repleto de sensualidade.