Política

Veja as propostas dos candidatos a prefeito de Dourados para a educação

Ensino público é um dos maiores orçamentos do município e um desafio para os políticos que concorrem ao cargo

20 OUT 2020 • POR Gracindo Ramos, especial para O Progresso • 13h49

Um dos maiores orçamentos do Município de Dourados, a educação se torna um desafio para os candidatos a prefeito. O PROGRESSO conversou com os candidatos sobre diagnósticos e proposições para a educação. Saiba mais sobre as propostas:

O candidato Alan Guedes pretende “Construir um plano de trabalho para um retorno às aulas seguro; melhorar o atendimento online aos alunos; incentivar e fortalecer as ferramentas de ensino à distância; melhorar o Núcleo de Tecnologia; preparar os alunos para o ensino médio; melhorar os índices do Ideb; diminuir o número de evasão e repetência; e melhorar a qualidade das escolas municipais; parcerias com as universidades; valorização profissional, com investimentos na formação continuada para os profissionais; revitalização das bibliotecasa; ampliação de vagas nos Ceims em período integral; construção de novas unidades e ampliação dos convênios”.

Barbosinha explicou sua intenção de “impulsionar a autonomia da escola, fortalecendo o papel do gestor escolar, incentivando a participação da comunidade e valorizando os profissionais do magistério; uso da tecnologia no cotidiano da Reme; estudantes com acesso às ferramentas e plataformas de tecnologia; formação adequada para professores, mesmo que permaneça o ensino remoto devido a pandemia; investimento na criação de escolas de tempo integral e melhorias nas escolas já existentes; trabalhar para alcançar as metas do Ideb; criação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Educacional; reorganizar a estrutura administrativa da secretaria de educação; modernização do processo de matrículas nas escolas; e incrementar as parcerias com a agricultura familiar para fortalecer o cardápio nutricional.

Jefferson Bezerra sugere “reavaliação trimestral dos servidores readaptados, para otimizar valores gastos na contratação; apenas uma recondução nos cargos de diretores escolares; regulamentar a eleição para a coordenação dos Ceims; plano de reorganização escolar, com extinção de unidades ociosas; construção de novos prédios escolares em regiões setoriais; transformar a Escola Elza Farias em um Centro de Referência da Juventude, com cursos profissionalizantes e cursinho pré-vestibular; respaldo para os trabalhadores da educação para o enfrentamento dos mais diversos problemas; jornada de trabalho otimizada com a manutenção do PCCR; fortalecer conselhos municipais que fiscalizam a alimentação escolar e agrupam as APMs; e devolver ao Estado a Escola Rotary Nelson de Araújo”.

João Carlos Joca contou que a “1ª estratégia é conversar com a categoria; valorizar as pessoas da educação (docência ou administrativo); envolver pais e alunos, para conhecer a realidade das famílias; tornar a escola um espaço de referência para a comunidade; universalização da educação infantil; adequar as propostas às condições das escolas à realidade local, considerando escolas indígenas e do campo; formação continuada diferenciada; material didático bilíngue e contextualizado; currículos na dinâmica da ação-reflexão-ação; fortalecer a gestão pública e democrática; cargo de diretor nos Ceims, por eleição e coordenador pedagógico por concurso; PPPs como espaço participativo; promover ações que assegurem a qualidade social da educação: ênfase no ser humano, para além do atendimento das metas do Ideb; ampliar a autonomia de funcionamento dos conselhos de acompanhamento e controle; e planejamento com as universidades.

Mauro Thronicke propõe “articulação com o governo federal para ampliar o número de vagas; finalizar e iniciar obras dos Ceims; política de valorização dos profissionais da educação e nutrição das crianças; investimento e foco na primeira infância; abertura de vagas em parceria com a iniciativa privada; ‘Projeto Educador nota 10’; reconhecimento financeiro (14° salário); reconhecimento social; projeto de valorização dos estagiários; implantação de escola técnica em parceria com governos; apoio à educação remota; plano de estudo tutorial; aplicativos e canais no Youtube; suporte aos docentes; material didático digital e impresso adequado; fortalecer vínculos e evitar a evasão, com suporte psicológico; merenda escolar nutritiva e de qualidade; ‘Programa Leite para as Crianças’, para famílias de baixa renda (crianças de 6 a 36 meses).

Já o candidato Hacib Harb destaca querer “transformar o sistema de ensino numa prioridade nos lares; oferecer incentivos e propor iniciativas que vão auxiliar os pais na formação educacional dos filhos; fazer com que o recurso público seja aplicado de forma genuína na educação; valorização dos servidores; revisão das ofertas salariais de forma a viabilizar melhores condições aos educadores e corpo administrativo; implantar sistema de ensino integral; incluir a preparação da criança para os desafios do futuro; preparar para os desafios pós pandemia; estruturar uma unidade tecnológica para alunos mais carentes terem acesso à internet; investir em tecnologia acessível; atenção especial às crianças da área rural e bairros distantes, oferecendo transporte; levar Dourados a posições de destaque na qualidade de ensino e aplicação desses conhecimentos através de feiras e eventos”.

Dentre as propostas do candidato Wilson Matos, “está a valorização do profissional da educação, com formação continuada e outros mecanismos; manter o PCCR, planilhando ajustes escalonados que sejam necessários; melhorar o sistema online de inserção de dados da vida escolar do aluno e promover um ambiente agradável e adequado a toda a comunidade escolar (alunos, professores e administrativos)”. E, sobre uma eventual revisão do PCCR, ele considera que “uma medida nesse sentido seria contestada judicialmente. Como advogado e especialista em direito constitucional, eu jamais proporia tal medida. Trata-se de direito adquirido’”, ponderou.