CORONAVÍRUS

“Só vai faltar comida se o caminhoneiro parar”, tranquiliza hipermercado

19 MAR 2020 • POR O PROGRESSO • 14h04
Foto: Reprodução

Com a repercussão de vídeo no hipermercado Atacadão em Dourados (veja ao final), onde uma fila com dezenas de pessoas aguardam a entrada com carrinhos em mãos, O PROGRESSO decidiu apurar se realmente há risco de desabastecimento nos comércios de alimentos da cidade. 

Segundo funcionária do Atacadão, “só vai faltar comida se o caminhoneiro parar”. Não há nenhuma previsão de escassez de produtos na unidade, com ressalva apenas para álcool em gel e máscaras descartáveis. 

Com a pandemia do novo coronavírus chegando a Mato Grosso do Sul, clientes lotaram a unidade temendo uma iminente quarentena obrigatória. “O mercado está lotando, de cedo à noite. As pessoas estão preocupadas com o coronavírus e estão vindo aqui abastecer os armários. Só que não tem necessidade disso, não tem expectativa nenhuma de faltar comida”, assegurou. 

Sobre o vídeo registrado hoje, ela diz que o mercado adotou medidas de higienização dos carrinhos antes do cliente entrar no estabelecimento, e que isso está provocando congestionamentos na entrada. A funcionária também garantiu que não está sendo limitada a entrada dos consumidores. 

No Atacadão, trabalhadores idosos, gestantes e acometidos por doenças crônicas, foram liberados para permanecer em casa. Os que ficaram estão adotando medidas de prevenção como uso regular de álcool e máscaras. 

NO ASSAÍ

Funcionária do Hipermercado Assaí negou qualquer movimento atípico. Assim como no concorrente, a unidade não espera ficar desabastecida. “Aqui está com movimentação normal, sem tumulto”, disse. 

*O nome da funcionária do Atacadão foi omitido nesta reportagem a pedido dela.