Mato Grosso do Sul

Operação cumpre mandados de prisão em Campo Grande e no interior

17 MAR 2020 • POR • 09h00

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) faz nesta terça-feira (17), a segunda fase da operação Omertá, que desmantelou suposto esquema de execuções em Mato Grosso do Sul.

O objetivo do Gaeco, com apoio da Polícia Militar, é cumprir 18 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Sidrolândia, Aquidauana, Rio Verde, Rio Negro e João Pessoa (PB).

Segundo o Gaeco, os alvos da operação são investigados por suspeita de envolvimento em plano para matar um delegado de Polícia Civil e um promotor de Justiça.

Em Campo Grande, um dos mandados é cumprido em um prédio residencial de classe média alta na área central. Lá mora uma sobrinha do empresário apontado como chefe do grupo que teria planejado matar as autoridades. Ele e outros suspeitos estão presos no presídio federal de Mossoró.

Primeira fase

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) e o Gaeco, com apoio dos Batalhões de Choque cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito. A operação foi deflagrada em setembro de 2019.

A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogos de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras desde 26 de abril de 2019. A partir das investigações, foi descoberta organização criminosa que seria chefiada por Jamil e Jamil Filho.