Conflito agrário

Força Nacional vai designar cerca de 50 militares para atuar em Dourados

Hoje (17) pela manhã aconteceu uma reunião entre a Forças Armadas e o comando da Polícia Militar de Dourados para montar estratégias de ação

17 JAN 2020 • POR Redação • 15h15
Comando da missão das Forças Armadas com o Comandante da Polícia Militar de Dourados, Tenente-Coronel Carlos Silva - Divulgação

Foi realizada na manhã de hoje (17) uma reunião do comando da missão das Forças Armadas com o Comandante da Polícia Militar de Dourados para montar uma estratégia de ação na área de conflito agrário entre fazendeiros e índios nas proximidades do Perimetral Norte.

 Em breve, cerca de 50 militares começarão a atuarem em Dourados. Uma parte será designada para Caarapó. A missão ficará centralizada no 3° Batalhão, sob o comando do tenente-coronel Carlos Silva.

Os Militares da Força Nacional de Segurança Pública vão atuar em áreas de disputa por terras na região até agosto deste ano, conforme determina portaria do Ministério da Justiça publicada na quinta-feira (16) no Diário Oficial da União. 

“É um trabalho conjunto com a Polícia Militar. A Força Nacional já está mapeando a área de conflito e autores de conflito. Reuniões já foram realizadas com indígenas e na semana que vem acontece reunião com proprietários rurais e em seguida iniciar a fase operacional”, explicou tenente-coronel Carlos Silva.

O documento estabelece um prazo de 180 dias contados a partir de hoje. O pedido foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja depois de serem registrados em Dourados, no dia 3 de janeiro, conflitos entre produtores rurais e indígenas. Em Caarapó, a Força Nacional atua desde 2016 em decorrência da morte de um indígena na disputa agrária.