Rodovias federais

Deputados debatem hoje a concessão da BR-163 em audiência pública

A CCR alega que desde que assumiu a concessão do trecho houve uma redução do movimento de veículos em MS, o que inviabilizou honrar o contrato

28 OUT 2019 • POR Redação/assessoria AL • 12h00
Deputados debatem hoje a "163: Impactos da Concessão”, a partir das 15h - Divulgação

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) vai debater hoje (28) em audiência pública, a  “BR 163: Impactos da Concessão”, a partir das 15h. O evento proposto pelo presidente da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB), e pelo líder do Governo na ALEMS, deputado Barbosinha (DEM), será realizado no Plenário Deputado Júlio Maia. A audiência é aberta ao público e à imprensa e será transmitida ao vivo pela TV ALEMS, pela Rádio Assembleia e pela página oficial do Parlamento no Facebook.

Segundo o deputado democrata, a CCR alega que desde que assumiu a concessão do trecho houve uma redução do movimento de veículos, o que inviabilizou honrar o contrato. “Mas de quanto foi essa redução: 10%, 20%, 30%? É preciso mensurar isso e seria até compreensível raciocinar que os serviços tivessem o atraso proporcional, o problema é que o serviço está paralisado. O consumidor continua pagando tarifa cheia nas praças de pedágio e não vê a obra andar”, questiona o parlamentar.

De acordo com os proponentes, a intenção é levantar os problemas; ouvir os prefeitos e lideranças dos municípios que sofrem a interferência dessa ação provocada pela concessão; e levar ao Governo Federal e do Estado, além dos representantes da bancada federal de MS em Brasília, um pedido de solução imediata.

Barbosinha explica que vários encontros e discussões já foram feitos em torno do assunto. “Mais uma vez, queremos ouvir a CCR e agora a ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], que tem grande parcela de responsabilidade nesse processo, para nos certificarmos dos velhos problemas já diagnosticados e encaminhar uma solução que seja definitiva”, disse.

Devem participar do evento prefeitos, presidentes e vereadores das Câmaras dos municípios atingidos pelo problema e representantes do segmento empresarial e do comércio.