Cooperativa

Indústria de R$ 750 milhões aguarda Bolsonaro para inaugurar em Dourados

10 OUT 2019 • POR Redação • 17h30
Indústria da Coamo em Dourados - Divulgação

A data de inauguração das indústrias da Coamo em Dourados depende da confirmação de presença do presidente Jair Bolsonaro, convidado para o evento. A afirmação é do presidente da cooperativa, José Aroldo Gallassini. Segundo ele a inauguração deverá acontecer entres os dias 21 e 27 de novembro. A Coamo investiu R$ 750 milhões em sua planta industrial em Dourados e vai gerar trezentos empregos diretos.

O novo empreendimento da Coamo contará com uma indústria de processamento de soja para 3.000 toneladas de soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja refinado, equivalente a 16 milhões de sacas de soja /ano. “O resultado deste investimento será a ampliação da capacidade diária de processamento de soja da cooperativa das atuais 5.000 para 8.000 toneladas/dia, o que equivale a 40 milhões de sacas/ano, e a capacidade de refino das 660 toneladas/dia para 1.380 toneladas de óleo de soja refinado/dia”, informa Divaldo Correa, superintendente Industrial da cooperativa.

Segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a implantação da refinaria de óleo de soja permitirá também a comercialização dos Alimentos Coamo diretamente para as regiões Centro-Oeste e Sudeste do país. “Desta forma, não haverá o passeio do produto para ser industrializado no Paraná e voltando depois para essas regiões.”

De acordo com o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, a área comercial da cooperativa já está organizada para os novos mercados. “Há uma demanda crescente pelos Alimentos Coamo, e como nossa capacidade industrial já está tomada, foi constatada a necessidade da construção desta nova indústria. Para isso, já estamos com toda nossa força de vendas reestruturada e preparada para essa novidade.”

Goldoni acrescenta que o crescimento das vendas dos Alimentos Coamo é reflexo da qualidade aliada ao sabor e economia que os produtos garantem ao consumidor. “Quem compra os Alimentos Coamo sabe que está adquirindo um alimento de origem, quem vem dos campos dos mais de 28 mil associados da Coamo. Nossa matéria-prima tem assistência técnica em todas as etapas de produção, ou seja, conta com rastreabilidade. Sem contar, que as demais etapas, até a industrialização e comercialização mantêm a mesma qualidade”, garante.

Para Gallassini, a construção das novas indústrias e a escolha da região de Dourados vem ao encontro do planejamento estratégico da cooperativa. “O volume de soja recebido pela Coamo no Mato Grosso do Sul comporta perfeitamente a instalação de uma moderna indústria esmagadora de soja e uma refinaria de óleo de soja em Dourados, promovendo redução de custo com o transporte do produto já industrializado.”