Em Dourados

Douradense pede doações em redes sociais para salvar filho de 1 ano com AME

7 OUT 2019 • POR Redação • 15h26

O jovem Vicente, de um ano e meio, foi diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal) e está internado há cerca de um ano no Hospital Universitário de Dourados a espera de medicamentos de alto valor. Sem como poder pagar o tratamento, a mãe do menino, Millena Almeida Lopes, de 21 anos, foi as redes sociais para tentar sensibilizar a população e conseguir ajuda de famosos.

No perfil do Instagram ameprincipe.vicentinho, Millena diz que espera a liberação do Ministério da Saúde do medicamento Spinraza, prometido para outubro pelo ministro Luiz Henrique Mandetta. Atualmente o valor dele é de R$ 364 mil.

Outro medicamento apontado pela mulher é o Zolgensma, mas com custo de R$ 9 milhões. Este, segundo ela, promete trazer a cura para a doença reparando os genes e causando normalidade nas proteínas.

O vídeo com pedido de ajuda, foi publicado na sexta-feira (4) e já passou das 25 mil visualizações. Centenas de pessoas estão compartilhando e marcando famosos para tentar ajudar.

A conta poupança disponibilizada para ajuda é na Caixa sendo a Agência 2054 operação 013, conta 44259-5 em nome de Vicente Almeida. O CPF para transferência é 095.158.801-06.

A doença

Segundo o Blog da Saúde, do governo federal, a AME causa dificuldade de deglutição e sucção, pernas mais fracas que os braços, acúmulo de secreções nos pulmões e na garganta, entre outros sintomas.

Por ser uma doença genética, sem cura, e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, as pessoas que têm a AME vão perdendo o controle e força musculares, ficando incapacitados de se mover, engolir ou mesmo respirar, podendo, inclusive, morrer.

O medicamento

Apesar de nem todos os pacientes portadores da doença apresentarem sinais e sintomas de formas diferentes, o presidente da Associação Unidos Pela Cura da AME, Renato Trevellin, destaca a importância do medicamento Spinraza na vida dessas pessoas.

“É um medicamento que vai trazer mais conforto para as famílias, porque muda a história da doença, as crianças começam a evoluir em conjunto com outros tratamentos”, explica Renato, que está na luta há anos. “Com uso desse medicamento muda a história da doença, e o Brasil está fazendo parte dessa mudança fazendo essa incorporação”, destacou o presidente.