Saúde

Dourados registra a segunda morte por gripe H1N1

1 AGO 2019 • POR Valéria Araújo • 09h07
Em MS 130 mil deixaram de se vacinar - Divulgação
Boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado ontem (31) confirma a segunda morte por gripe H1N1 em Dourados. Trata-se de um homem de 42 anos, que morreu no último dia 7. Na semana passada, a Secretaria confirmou a primeira morte por influenza H1N1 no município, sendo uma mulher, de 54 anos. Ela foi internada no início de julho em um hospital particular e morreu no dia 19. Segundo os registros ela também era hipertensa.
 
Ao todo, o Estado de Mato Grosso do Sul registrou 49 mortes por gripe esse ano,  três delas foram confirmadas desde a última semana. 
 
Também registraram mortes os municípios: Deodápolis (1), Corumbá (3), Três Lagoas (6), Aquidauana (3), Inocência (1), Rio Verde de MT (2), Campo Grande (18), Porto Murtinho (1), Mundo Novo (1), Água Clara  (1), Naviraí (1), Bela Vista (1), Ponta Porã (3), São Gabriel do Oeste (1), Sidrolândia (1), Nioaque (2) e Ribas do Rio Pardo (1). 
 
O número de notificações para Síndrome Respiratória Aguda Grave esse ano também chamam a atenção e superam o total de registros do ano passado. Foram 1.028 em 2018 e 1.208 em 2019 (até 31 de julho). Desse total, 632 de Campo Grande e 32 são de Dourados. 
 
Vacina
 
De acordo com o Ministério da Saúde o Brasil atingiu 90% de cobertura na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Isso significa que mais de 53,5 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procuraram os postos de vacinação. 
 
Também receberam a dose contra a gripe outras 5,6 milhões de pessoas que não fazem parte do público-alvo da campanha. No total, o Ministério da Saúde distribuiu 59,5 milhões de doses para todo o país. Os grupos prioritários tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.
 
Desde o dia 03 de junho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados e municípios a estenderem a vacinação para toda a população até quando durarem os estoques da vacina nos postos de saúde. A medida tem como objetivo evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo.
 
Apesar de atingir a meta nacional, nem todos os grupos conseguiram alcançar os 90% de cobertura: crianças (82,8%), gestantes (81,8%), pessoas com comorbidades (86,3%), profissionais das forças de segurança e salvamento (48,5%) e população privada de liberdade (74,8%) ficaram com a vacinação abaixo do ideal. Isso significa que mais de 2,6 milhões de crianças e 3,8 milhões de gestantes deixaram de se vacinar. Em MS 130 mil deixaram de se vacinar.