Mato Grosso do Sul

Agentes Penitenciários anunciam greve nesta sexta-feira em MS

29 MAI 2019 • POR Redação • 15h01
Sinsap convoca os os agentes penitenciários para um protesto na próxima sexta-feira - Ascom Sinsap

Servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) vão fazer uma paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira (31) em Mato Grosso do Sul cobrando o reajuste salarial do governo e melhorias nas condições de trabalho.

Nesta terça-feira (28), o site O Progresso Digital relatou que aprovados no concurso da Agepen aguardam a nomeação desde janeiro e vão realizar um ato solidário para ajudar alguns desses aprovados que enfrentam o desemprego desde o término do Curso de Formação.

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap), a mobilização acontecerá às 10 horas em frente a governadoria e os servidores reivindicam o reajuste salarial inflacionário de 4,78%.

“É momento de união dos servidores públicos, que lutam por melhorias salariais.  o Governo propaga um quadro drástico para as finanças do estado, onde alega não ter condições para conceder a reposição inflacionaria do período. Porém observa que existem muitas incoerências nesse discurso, já que o Governo aumentou o número de comissionados, e elevou o próprio salário e o dos Secretários de Estado”, declarou o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago.

André destacou ainda que os servidores públicos dos demais poderes receberam regularmente as correções salariais, e constantemente são contemplados com uma série de benefícios, contraditórias para um momento onde impera contenção de despesas e redução de custos. “Se existe crise, ela tem que ser partilhada com todos os servidores. A crise não pode atingir apenas os servidores do poder executivo. O pai não pode ter filhos prediletos”, enfatiza.

Outras categorias da saúde, educação e segurança pública também estão aderindo ao dia de protestos. Mais informações sobre a padronização das atividades serão encaminhadas para as unidades.

Ainda de acordo com o sindicato, serão mantidas as atividades que estiverem observados os protocolos de segurança, garantindo os atendimentos prioritários relacionados à saúde e alimentação. Entretanto, outros setores possivelmente serão impactados devido a paralisação de outras categorias da segurança pública.