Dourados

Secretário diz que asfalto é um legado de administrações anteriores

24 ABR 2019 • POR Redação • 12h10
O secretário de Governo, Celso Schuch, explanou sobre a pavimentação de Dourados - Thiago Morais

A Câmara de Dourados recebeu, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (22), o secretário municipal de Governo, Celso Schuch, que explanou sobre as ações de recapeamento e tapa-buracos no município e chegou a citar que a situação vem sendo agravada com os anos e que a atual gestão recebeu esse "legado". 

O secretário apontou que os vereadores da Casa de Leis têm enviado, consecutivamente, vários requerimentos solicitando informações sobre a malha viária douradense. Em resposta, Schuch apontou que, em cada região, há três equipes trabalhando no serviço de tapa-buracos, porém ainda não são suficientes, por conta da qualidade do asfalto e falta de recursos.

"Nossa malha asfáltica tem 40 anos. É muito fácil encontrarmos em algumas ruas, a pavimentação deteriorada, sendo que se passarmos um cabo vassoura, ela esfarela. Nossa administração aloca uma verba, bem maior do que é determinado por lei, para saúde e educação, não sobrando dinheiro para realizar o tapa-buracos", comentou o secretário. "Temos buraco para tapar, mas sequer temos material necessário", mencionou.

Ele ainda salientou que a qualidade do asfalto existente em Dourados é um "legado" deixado pelas administrações anteriores, sendo necessária repavimentar todo o município. "A malha precisa ser renovada na sua integralidade. Precisamos dar tranquilidade aos próximos vereadores, para não ficar todo dia cobrando o tapa-buracos. Precisamos dar tranquilidade aos prefeitos, para que não precisem deslocar dinheiro da saúde e educação, para realizar os serviços", complementou.

Uma alternativa levantada pelo secretário é de que se vendam imóveis do município, para viabilizar recursos para o recapeamento de Dourados. "É importante que saibamos se há, de fato, viabilidade operacional e financeira neste projeto, que se faça antes de qualquer coisa, o levantamento do preço médio do recapeamento, do tapa-buracos, para saber se é possível para ser efetivado com este recurso. Reitero que é necessário, após analise preliminar, da quantidade, da possibilidade de preço a ser arrecadado, também a análise do procedimento jurídico que isso expenderia", comentou o presidente da Casa de Leis, Alan Guedes (DEM).

 

Fonte: CMD