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Polícia divulga nomes dos assassinos na escola de Suzano-SP

13 MAR 2019 • POR Redação • 13h36
Luiz Henrique de Castro (esquerda) e Guilherme Taucci Monteiro (direita), assassinos de Suzano - Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo divulgou a pouco os nomes dos dois autores do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com as autoridades, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, mataram ao menos oito pessoas, sendo quatro adolescentes na manhã desta quarta-feira (13) e depois cometeram suicídio.

O ataque aconteceu por volta das 9h30 com a dupla entrando na escola pela porta da frente após parar um veículo GM Onix branco alugado e descer com vários tipos de armas, inclusive um explosivo. Eles também usavam máscaras de caveira, segundo testemunhas.

"Eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária. Estava na hora do lanche, eles se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio. Nesse horário, só havia alunos do ensino médio, e [os autores do ataque] dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do centro de línguas se fecharam na sala com a professora e eles [criminosos] se suicidaram no corredor", disse o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM ao portal G1.

Horas antes, os dois assassinos também agiram em outro ponto da cidade. Guilherme teria atirado em um dono de um estacionamento de carros que seria seu tio, Jorge Antonio de Morais que está em estado considerado grave no hospital. Os dois teriam se desentendido na tarde de ontem.

Já na escola, a polícia encontrou um revólver 38, quatro jet luders, que são plásticos para recarregamento de arma, uma besta (um tipo de arco e flecha que dispara na horizontal), um arco e flecha tradicional e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Guilherme ainda tinha um machado preso no cinto.

O esquadrão antibombas foi chamado devido um pacote aparentemente sendo um explosivo, fato ainda não confirmado. Os motivos dos crimes ainda é estudado pela polícia.