Economia Doméstica

Cesta Básica ficou mais cara em Dourados no mês de novembro

10 DEZ 2018 • POR da Redação • 08h50

O valor da Cesta Básica do mês de Novembro/2018 comparado com o mês de Outubro/2018 apresentou uma pequena elevação que chegou a 1,22% em Dourados, é o que constata a pesquisa realizada pelos acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia (FACE) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) realizada na última semana de Novembro e primeira semana de Dezembro. Se comparado com a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o preço da Cesta no mês de Novembro foi de R$ 420,80, portanto, maior que a de Dourados.

No mês de Novembro/2018, a compra dos produtos componentes da cesta básica que foi de 384,68 Reais, equivale a 40,32% do salário mínimo vigente.

Em nível nacional, no mês de Novembro, São Paulo registrou o maior preço da cesta básica que foi de R$ 471,37, já a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, foi a segunda capital mais cara com R$ 463,09. E a terceira capital onde a cesta esteve mais elevada foi em Rio de Janeiro com 460,24 Reais.

Dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, em Dourados, 6 apresentaram um aumento de preços no mês de Novembro, repetindo o que aconteceu nos meses de Setembro e Outubro enquanto à quantidade de produtos se refere. O produto que teve a maior elevação do mês foi a batata com 27,35% e pela segunda vez consecutiva. Os outros produtos que aumentaram de preços foram: a banana com 18,61%. O feijão com uma elevação de 10,91% do seu preço; açúcar 6,61; carne com 0,97% pelo segundo mês seguido, e com uma leve elevação, óleo de soja com 0,94% dos seus preços no mês de Novembro.  

E os produtos que diminuíram de preços no mês de Novembro, foram: o leite com 14,18%; o arroz com 5,82%; o tomate com 4,75% de queda após uma elevação muito forte no mês de outubro, apesar desta queda em Novembro este produto ainda está com o preço muito elevado. Outros produtos constatados que tiveram queda de preços foram o pão-francês com 1,25, assim como o café em pó com 1,02% e o que produto que teve uma queda leve no mês de Novembro foi a manteiga com 0,27%. E a farinha de trigo fechou sem nenhuma variação no mês de novembro se compararmos com o mês de Outubro.   

Conforme o DIEESE, e levando em consideração a determinação da Constituição Nacional que estabelece o valor do salário mínimo deve ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador brasileiro e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Dessa maneira, em Outubro de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.783,39, isso significa 3,97 vezes mais do que o mínimo vigente que é de R$ 954,00. E em Novembro/2018, o salário mínimo necessário estava em 3.731,39 isto representa 3,91 vezes do salário praticado naquele mês. Assim, no mês de Novembro/2018, o trabalhador brasileiro teve um pequeno ganho se comparado com o mês de Outubro/2018. Diferentemente do trabalhador douradense que registrou uma perda do poder de compra do seu salário no mesmo período.