EGITO

O mistério da múmia consumida pelo fogo no Museu Nacional

5 SET 2018 • POR DA REDAÇÃO/BBC News Brasil • 16h40
Alunos entravam em transe e sentiam odor de rosas quando estavam perto da múmia. - BBC News Brasil

Entre os 20 milhões de itens do Museu Nacional, um dos mais importantes incendiado neste domingo (2), era a múmia Kherima. Ela chegou ao Brasil em 1824 por Nicolau Fiengo e depois acabou arrematada por Dom Pedro I.

Nos anos 60, um professor de egiptologia chamado Victor Staviarski dava aulas sobre o assunto dentro da instituição, com o apoio de médiuns e hipnose - daí surgiram lendas de que os alunos entravam em transe e sentiam odor de rosas quando estavam perto da múmia.

Kherima tinha os membros enfaixados separadamente, um estilo diferente do que era comum na época em que foi embalsamada.

Na década de 1960, por exemplo, uma jovem teria tocado os pés da múmia e, fora de si, dito que ela pertencia a uma princesa de Tebas chamada Kherima, assassinada a punhaladas.

Já outras pessoas afirmaram ter tido um "mal súbito" quando estavam próximas ao corpo.