Crescimento Industrial

Indústria cresce 13,1% em junho, segundo IBGE

2 AGO 2018 • POR da Redação • 11h00

Em junho de 2018, a produção industrial nacional cresceu 13,1% frente a maio, eliminando a queda de 11,0% do mês anterior, que refletiu a greve dos caminhoneiros. Esta foi a maior alta da série histórica, iniciada em 2002.

No confronto com junho de 2017, a indústria cresceu 3,5% em junho de 2018, após recuar 6,6% no mês anterior, quando interrompera 12 meses consecutivos de taxas positivas

Os índices foram positivos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2018 (1,7%), como para o acumulado do ano (2,3%). O acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,0% em maio para 3,2% em junho, assinalou ligeiro ganho na intensidade de crescimento, após interromper no mês anterior a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Entre os setores, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (47,1%) e produtos alimentícios (19,4%). Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de bebidas (33,6%), de produtos de minerais não-metálicos (20,8%), de celulose, papel e produtos de papel (17,9%), de produtos de borracha e de material plástico (12,5%), de outros produtos químicos (7,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,6%), de produtos de metal (11,1%), de móveis (28,5%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (19,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,5%), de máquinas e equipamentos (5,6%), de couro, artigos para viagem e calçados (14,5%), de produtos de madeira (17,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,1%) e de metalurgia (2,5%).

Por outro lado, entre as três atividades em queda na produção, o principal impacto no total nacional veio do ramo de outros equipamentos de transporte (-10,7%), que marcou a segunda taxa negativa consecutiva e acumulou perda de 24,0% nesse período.

Os setores produtores de bens de capital (25,6%), de bens de consumo semi e não-duráveis (15,7%) e de bens intermediários (7,4%) também apontaram taxas positivas nesse mês, com todos eliminando os recuos registrados em maio. Esses setores também assinalaram os resultados positivos mais elevados desde o início de suas séries históricas.