Polícia

Segundo jornal paraguaio, fronteira tem novo chefe do crime

Publicação foi feita no site do do jornal paraguaio ABC Color nesta segunda-feira (16)

16 JUL 2018 • POR Da Redação • 18h22

Uma publicação desta segunda-feira (16) do jornal paraguaio ABC Color intitulada “Minotauro, o novo chefe mafioso da fronteira” trouxe detalhes do que seria a nova configuração do crime organizado na faixa que divide Brasil e Paraguai, pouco mais de dois anos após a morte de Jorge Rafaat Toumani que, segundo a polícia paraguaia, ocupava esta posição.

O periódico de Assunção-PAR destacou que Sergio de Arruda Quintiliano, usando da identidade paraguaia em nome de Celso Matos Espindola, e tendo como apelido a alcunha de Minotauro, ocupou o lugar de Rafaat depois de aliar-se com um ex-funcionário dele.

Quintiliano é procurado pela Justiça brasileira e, segundo o ABC Color, baseado em informações de fontes da polícia paraguaia, “utiliza um exército de assassinos para explorar o corredor drogas, armas e munições para as principais cidades do Brasil”, tudo isto com o apoio de uma facção criminosa brasileira.

Segundo a publicação do jornal ABC, Minotauro surgiu após o assassinato de Rafaat (16 de Junho de 2016), a extradição para o Brasil Jarvis Chimenes Pavão (28 de dezembro de 2017) e da captura no Rio de Janeiro Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galán (27 de fevereiro de 2018).

Ainda segundo o jornal, com a estrutura, o procurado chefia o transporte de entorpecentes da Bolívia para Pedro Juan, onde mantem estruturas usadas para processar entorpecente.