Segurança

Fronteiras protegidas é prioridade para pré-candidato Alckmin

29 JUN 2018 • POR • 19h52
Alckmin e Reinaldo no jornal O Progresso - Luiz Radai

"Total prioridade à segurança das fronteiras". Com esta frase, o pré-candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin, resumiu como seria a gestão dele caso fosse eleito presidente do Brasil em relação ao combate ao tráfico de drogas e armas. Em visita ao jornal O Progresso, na companhia do também tucano Reinaldo Azambuja, Governador de Mato Grosso do Sul, Alckmin disse como contribuiria com o correligionário para também tentar desconfigurar o status que MS adquiriu de corredor do tráfico. "O caminho é propor que haja uma ação de inteligência policial com informação de qualidade. Para isso, precisamos criar a Agência Nacional de Inteligência e integrar ainda mais as polícias Federal e dos Estados, e as Forças Armadas. Estive com o general Vilas Boas e conversamos sobre ampliação do Sisfron, propondo mais e mais tecnologia", disse. Papel muito cobrado por Reinaldo Azambuja diante do governo de Michel Temer, a atuação da União no combate ao crime na fronteira seca do Estado foi apoiado por Alckmin, que não deixou de ressaltar o combate nos grandes centros, como o que ocorre no Rio de Janeiro, pontuando que os dois precisam ocorrer concomitantemente. "Não podemos priorizar extremos. As duas coisas caminham juntas", disse. O ex-governador paulista disse ainda que o crime organizado e o tráfico de drogas e armas, além do contrabando, é um problema latino-americano e mundial. "Precisamos unir forças para além do território nacional", finalizou. Em Mato Grosso do Sul, os recordes de apreensões de drogas, armas, cigarro e outros ilícitos têm exaltado o trabalho das forças policiais locais, mas configure um peso que por muitas vezes o governador ressaltou ser difícil de carregar.