Condenado

Professor acusado de matar Kauan é condenado a 66 anos de prisão

28 JUN 2018 • POR • 18h12
Acusado de estuprar e assassinar o menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, o professor Deivid Almeida Lopes, de 38 anos, foi condenado a 66 anos de prisão em regime fechado por uma série de crimes. A sentença é do titular da 7ª Vara Criminal, juiz Marcelo Ivo de Oliveira. Deivid foi condenado por 2 estupros de vulnerável, a 18 anos e 8 meses, por cinco casos de exploração sexual de adolescentes a 24 anos e 3 meses, a 1 ano de prisão por possuir material de cunho pornográfico, 15 dias por importunação ofensiva e a 22 anos e 3 meses pelo caso de Kaua, pelos crimes de estupro de vulnerável com resultado em morte, vilipêndio de cadáver e ocultação de cadáver. A sentença é de primeiro grau, mas Deivid não pode apelar em liberdade. Ele está preso desde o dia 21 de julho de 2017. O magistrado relatou que foram ouvidas 18 testemunhas de acusação e 5 de defesa. "Foram vários laudos que mostravam que havia sangue na casa do acusado, no colchão, no travesseiro, sangue no facão encontrado, era sangue humano masculino, não deu pra descobrir porque era pouco sangue. Tinha sangue no porta malas do veículo e no tapete da casa dele, e comparando com o sangue da mãe, mostrou que era de um filho dela. E tinham também dois adolescente que confirmaram o abuso e o crime do Kauan", comentou o juiz.