15 de novembro... Lembrança triste
14 NOV 2017 • POR • 08h00A Lei Máxima do nosso pais hoje, uma autêntica "colcha de retalhos", foi elaborada pelo Congresso, cujos integrantes continuaram, como usufrutos do que legislaram e ainda hoje a emendam ao sabor do que pensam (ou necessitam?). Seguem o que está escrito enquanto convém, por isso as "emendas" as quais já superam, em volume, o original. Lei criada por quem não foi eleito em pleito específico, voltando à sociedade, inelegível por longo período. Daí as "regalias" traduzidas por mordomias, fórum privilegiado, mercado de trabalho de assessores, aposentadorias (como se profissionais fossem) diferenciadas e absurdamente desiguais e, mais absurdamente ainda, com a afronta a outro poder (Judiciário) ao querer se isentar de investigação, sendo "pessoas públicas". Além de tudo isso se "impõem", em número (Legisladores e ministros), desproporcional ao "PIB" do pais. Curioso, no mínimo, é como começou a República. Deodoro ofertou a D. Pedro II um bau com vinte e cinco mil "contos de réis" para custeio da família no exílio (França). O Monarca deposto indagou: "Há aprovação do Parlamento"? Diante da resposta negativa, recusou. O bau sumiu. O fato guarda correspondência com os de hoje. Viva Péricles! Muitos vivas! A democracia, ainda que claudicante entre nós, na República, é o princípio que garante ao autor deste a presente manifestação, neste e em todos os 15 de novembro e continuar em seu ideal: "Brasil monárquico, Brasil autêntico".
Docente aposentado da UFMS. (marioamaral86@hotmail.com)