Economia

PIB da China cresce 9,5% e mantém ritmo de 'pouso suave'

13 JUL 2011 • POR Ivinhema #Carnaval deve atrair foliões da região ####Uma das mais tradicionais festas carnavalesc • 08h10
O Produto Interno Bruto (PIB) da China, a segunda maior economia do mundo, cresceu 9,5% no segundo trimestre de 2011 com relação ao mesmo período do ano passado, 0,2 ponto percentual menos que nos primeiros três meses deste ano, informou nesta quarta-feira (13) o Birô Nacional de Estatísticas (NBS).

Somando os dois períodos, na primeira metade do ano o PIB da China ascendeu a 20,44 trilhões de iuanes (US$ 3,16 trilhões), o que equivale a um aumento anualizado de 9,6%, destacou o porta-voz do NBS, Sheng Laiyun.

O crescimento da China mantém seu ritmo descendente desde o último trimestre de 2010, uma tendência que não surpreende os analistas, já que no ano passado, após as medidas de estímulo para fazer frente à crise global, Pequim iniciou um processo de "aterrissagem suave" para evitar o superaquecimento de sua economia.

No primeiro semestre de 2011, a produção industrial aumentou 14,3%, enquanto o investimento em ativos fixos ascendeu a 12,45 trilhões de iuanes (US$ 1,92 trilhão), uma alta anualizada de 25,6%.

Por outro lado, o NBS destacou o forte aumento investidor no setor imobiliário, de 32,9%, em meio a uma forte bolha especulativa que Pequim tenta frear.

Já as vendas no varejo, principais indicadores do consumo, cresceram a 8,58 trilhões de iuanes (US$ 1,32 trilhão), alta de 16,8% com relação aos três primeiros meses de 2010, sendo um dos poucos indicadores a aumentar seu ritmo de crescimento no segundo trimestre.

Desta vez, as estatísticas trimestrais não incluíram nem os dados de comércio exterior nem os relativos à inflação, algo que até agora era habitual, apesar de os indicadores sobre preços já terem sido publicados pelo NBS no último fim de semana.

O governo chinês fixou para o fim deste ano o objetivo de alta da economia ao redor de 8%. O alvo principal, no entanto, é o combate a inflação, que em junho foi de 6,4%, o pior dado em três anos.

( ) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse*