Cidades

Dourados registra 271 ataques de animais

12 JUL 2011 • POR • 22h02
Animais que sofrem mal tratos ou passam fome são os mais aptos a agredir Foto: Hédio Fazan
DOURADOS – A estatística não muda em Dourados. Anualmente, em média, pelo menos 450 pessoas são agredidas por animais, principalmente os domésticos, como os cães e gatos. A informação é do Núcleo de Vigilância Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, que divulgou ontem o Sistema de Informações de Agravos de Notificações (Sinan) referente o mapeamento das doenças com agravo durante o primeiro semestre.


Entre as 22 doenças com agravo confirmados de pacientes do município, o número de “atendimentos antirrábicos”, que se referem a agressões de animais a pessoas lidera o ranking, chegando a 271 casos nos primeiros seis meses deste ano.



O diretor de Vigilância e Saúde, Eduardo Arteiro Marcondes, explica que o manejo errado no trato com os animais é considerada a maior causa das agressões ao ser humano. Uma pessoa agredida por um animal, além de ter o ferimento infeccionado, pode correr o risco de contrair a raiva. Em Dourados, segundo ele, não houve nenhum caso, desde 2009, quando foram registrados duas ocorrências de contaminação por morcegos.

#####MAPA
Conforme o mapeamento das doenças com agravo, registrado pela prefeitura através da Secretaria Municipal de Saúde, foram notificadas, no período de janeiro a junho deste ano, 922 doenças contraídas por residentes em Dourados. Marcondes, explica que o mapa vai servir para direcionar as ações de prevenção.

Determinado pelo prefeito Murilo Zauith, o trabalho é pioneiro no município e vai permitir ações preventivas de doenças que a maioria da população vê como banais, mas que acabam se agravando e levando o morador a procurar ajuda médica.

Casos de violência doméstica, sífilis em gestantes, LER/DORT, varicela, entre outras, são doenças registradas no município; no entanto, nunca houve ações estratégicas de prevenção. “A partir deste mapeamento, identificamos as doenças que tiveram agravo para que possamos montar estratégias de prevenções”, explica Marcondes.