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André Puccinelli insinua postular o Senado em 2014

30 JUN 2011 • POR • 22h30
André durante lançamento da 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito - Foto : Edemir Rodrigues
Willams Araújo


Campo Grande – O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a insinuar o interesse em disputar o Senado na vaga a ser deixada pelo senador Antonio Russo Neto (PR), em 2014.

Substituto de Marisa Serrano, ex-tucana indicada para o TCE (Tribunal de Contas do Estado), Russo cumprirá três anos e seis meses de mandato no Senado, enquanto os outros dois representantes do Estado – Delcídio do Amaral (PT) e Waldemir Moka – foram eleitos no ano passado para um mandato de oito anos.

O governador aproveitou o lançamento da 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito, ocorrido ontem na Capital, para falar sobre suas pretensões futuras, embora sem ser direto em relação ao cargo que deseja disputar.
Antes, porém, André Puccinelli reafirmou que sua intenção é deixar a vida pública e ir para casa cuidar dos netos e da família, mas cogitou disputar outro cargo eletivo em pleitos futuros na eventualidade de não surgir no PMDB uma alternativa capaz de se eleger.

Ele disse que se não houvesse nenhum nome melhor do que o dele, assumiria a responsabilidade de disputar o Senado ou qualquer cargo eletivo.
“Eu jogo no meio de campo, na zaga, no ataque a onde o técnico mandar”, brincou o governador, que também insinuou apoiar a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) para o governo estadual nas eleições de 2014.

Durante o ato, ele disse que deixaria a 15ª edição do Festival em 2015 para sua “sucessora”, dando indícios que ela poderá enfrentar o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, no próximo embate político rumo ao Parque dos Poderes.

“Meu desejo é cuidar da minha vida particular e ajudar aquela guria (Simone) e aquele guri (Nelsinho Trad)”, colocou o governador, que ainda comentou que poderia ser suplente dela em uma eventual disputa ao Senado.

QUEDA DE BRAÇO

No mês passado, durante vistoria das obras do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, o governador alardeou o desejo de postular o Senado numa eventual queda de braço com o ex-governador Zeca do PT.

À época, o governador comentou que não tinha planos para disputar o cargo, mas admitiu participar das eleições se o PMDB não tiver candidato à altura para concorrer com os adversários no próximo pleito.

“Por enquanto não sou e não gostaria de ser candidato (Senado). Caso não tenha ninguém e sobrar só para o André, se me apertarem o rim será que sou obrigado a entrar na disputa?”, colocou em entrevista à imprensa em maio.