Policia

Preso casal acusado de estuprar filha em Dourados

27 JUN 2011 • POR • 22h00
DOURADOS – Uma mãe, de 42 anos e o possível padrasto, de 40 anos, estão presos, em Dourados, acusados violên-cia sexual. A vítima seria a filha da mulher, uma adolescente de 12 anos. O fato foi denunciado pelo pai biológico da menor, há cerca de dois anos e recentemente a Justiça decretou a prisão preventiva do casal, que estava foragido.

No último dia 17 o padrasto foi preso numa propriedade rural, que arrenda, no município de Ponta Porã. Uma ação que corre na Justiça, entre ele e um vizinho facilitou a localização do acusado, na região de fronteira.
Já a mãe foi presa no final da tarde do último sábado, por volta das 17h. Durante uma diligência os policiais do servi-ço de Investigação Geral (SIG), acabaram identificando ela próximo de uma residência na W8, no bairro Jardim Água Boa.

Logo depois de tomarem conhecimento do mandado de prisão preventiva, a mãe da vítima teria mudado de endereço para dificultar a sua localização e o padrasto mudou-se para a propriedade rural que arrenda em Ponta Porã, com o mes-mo objetivo.

O acusado já foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa (Phac), de Dourados. A mãe da adolescente permanece presa numa das celas do 1º Distrito Policial.

O CASO

Há cerca de dois anos, a Polícia Civil, através do SIG, recebeu uma denuncia do pai biológico da menina, afirmando que a filha teria entregado uma carta, onde relatava o abuso feito pelo padrasto. A adolescente foi levada até a Delegacia da Mulher, onde confirmou o conteúdo relatado na carta. A menina disse ainda que a mãe muitas vezes presenciava o ato. O irmão de 8 anos, disse a delegada Francieli Candoti, que não sabia do caso, mas que desconfiava.
A adolescente foi submetida a exame de corpo de delito que confirmou o abuso. A reportagem não divulgou o nome da mãe, do amante e nem do pai biológico para preservar a identidade da vítima, que é menor de idade.

INOCENTE

A mãe da adolescente se declara inocente. Ela afirma que nunca morou com o amante, por ele ser casado, e que ele só teve contato com a filha quando ela sofreu um acidente. Segundo a acusada, ele a ajudava levando e trazendo a menina do hospital para casa, durante a recuperação.
Durante depoimento, a acusada disse que o fato da filha não ser mais virgem, não caracteriza que houve a violência sexual por parte do seu companheiro. O tempo todo ela defendeu que o amante não abusava da menina.
A mãe ainda acusou o ex-marido de ter influenciado tanto o filho quanto a vítima, para incrimina-la juntamente com o amante.