Cidades

Delcídio convoca bancada, Estado e as prefeituras

17 JUN 2011 • POR • 21h54
Delcídio quer mobilizar as forças políticas do Estado - Foto: Divulgação
Campo Grande - O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) quer mobilizar todas as forças políticas de Mato Grosso do Sul para garantir ao Estado o maior volume possível de recursos previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento. O PAC 2 foi lançado oficialmente na Assembléia Legislativa, em Campo Grande, na manhã de ontem, em solenidade organizada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que ficará responsável pela execução do programa no que se refere a implantação de rede de distribuição de água , coleta e tratamento de esgotos.

“O desafio está posto. Agora nós vamos arregaçar as mangas para tornar o sonho realidade. Os R$ 4 bilhões reservados pelo Ministério da Saúde , aparentemente, são recursos descomunais, mas nós vamos ter que disputá-los com todo o país.

Por isso, A bancada federal terá que correr atrás, juntamente com o governo do estado, para liberar os recursos e eu não tenho dúvida que os prefeitos sul-mato-grossenses estão preparados e vão elaborar os projetos dentro das regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, para que Mato Grosso do Sul, mais uma vez, saia na frente, e se consolide , a curto prazo, como o estado com maior rede de saneamento básico do país”, afirmou Delcídio.

O senador lembrou que um dos grandes problemas apontados pela bancada era a dificuldade de atender os municípios com menor número de habitantes, porque não havia chance de enquadrá-los no Programa de Aceleração do Crescimento. Na segunda fase do PAC esse entrave foi solucionado.

“Andando no interior do estado a gente ouvia os pedidos de implantação de rede de esgoto mas não tínhamos como atendê-los porque o primeiro PAC, na questão do saneamento, contemplava somente os municípios com mais de 50 mil habitantes. E o PAC, para funcionar a contento, não podia atender só as capitais e as cidades médias e grandes.Era preciso contemplar também, como ocorrerá agora, os municípios menores, que são maioria não só em Mato Grosso do Sul mas em todo o Brasil”, ponderou.