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Dupla se entrega e termina sequestro em Brasília

14 JUN 2011 • POR • 15h11
Os dois sequestradores que fizeram quatro mulheres reféns na manhã desta terça-feira (14) libertaram todas as vítimas e se entregaram para a polícia por volta das 16h. Um dos sequestradores saiu algemado e com a cabeça coberta. O outro foi algemado ao deixar a residência, na quadra 711 da Asa Sul.

Mais cedo, eles havia libertado uma mulher grávida de seis semanas e, pouco antes de se entregarem, uma freira também foi solta.

Mais cedo, o frei Ednilson Vaz, da Paróquia Santo Antônio, foi chamado para tranquilizar as pessoas que estavam dentro da casa. Ele chegou a falar com uma das pessoas por telefone.
\"Conversei com os familiares. No momento eles estavam bem. Me chamaram porque são pessoas que frequentam a paróquia.\"

Três negociadores da Polícia Militar participaram da ação. Familiares dos assaltantes foram convidados para ajudar na rendição dos ladrões.

Às 10h, havia três caminhões do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), uma ambulância e vários carros da polícia acompanhando a ação. Um helicóptero sobrevoava a área.

Início da ação

Ainda há controvérsias sobre a ação dos ladrões. Segundo uma vizinha da família, os ladrões tocaram a campainha e, quando a dona da casa atendeu, foi anunciado o assalto.

A polícia, no entanto, informou que um morador da casa foi rendido pelos ladrões quando saía de carro. Quando deixavam o local no veículo da vítima, teriam visto um carro de polícia e retornado à residência. O homem ficou no veículo e não foi feito refém.

Pedreiros que trabalhavam em uma reforma na casa conseguiram deixar o imóvel e chamaram a polícia, que interditou a quadra. Os moradores vizinhos da casa onde as vítimas foram mantidas como reféns foram retirados para facilitar os trabalhos da polícia.

Vizinhos dizem que há registro esporádicos de furto de carros de veículo na região, mas nunca houve um caso de violência semelhante. \"Tem cinco anos que moro nesta quadra e isso é um caso isolado. De vez em quando ocorre um furto de carro, mas nada como estamos vendo hoje\" disse Elisângela Santos, que mora na quadra 711 Sul com os dois filhos.