Esporte

Inter sofre para chegar, já começa a trabalhar

10 DEZ 2010 • POR • 14h25
Poucas horas após chegar em Abu Dabi, jogdores do Internacional fizeram o primeiro treino - Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes
Abu Dabi - A longa viagem foi a primeira prova de força do Internacional para conquistar o bicampeonato do Mundi-al de Clubes. O elenco demorou quase 24 horas para chegar a Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

O atraso de 4 horas foi provocado por uma falta de sincronia nos serviços de reabastecimento de combustível, água e comida, que fo-ram realizados em Lagos, na Nigéria, onde o voo, que saiu de Porto Alegre, parou para fazer escala.

Mesmo assim, o técnico Celso Roth não deu moleza ao grupo. Após o almoço, os jogadores repousaram em seus quartos e na sequência fizeram o primeiro treino noturno no Sultan Bin Zayed Training Site, que fica perto do hotel onde estão concentrados.

A decisão do treinador foi para aliviar o estresse da árdua maratona aérea e facilitar a adaptação do elenco ao fuso ho-rário do Oriente Médio. \"Estamos cansados, mas temos que trabalhar. Depois nós descansamos e vamos estar bem ama-nhã (sexta)\", disse o atacante Rafael Sóbis, que tratou de postar uma foto do desembarque do time em seu blog.

O ritmo do treino, porém, foi leve. Depois de uma rápida corrida no campo, os atletas trabalharam dois toques e trei-naram cobrança de pênaltis. Com indisposição estomacal, por causa da viagem, o lateral-direito Nei foi poupado do pri-meiro treino.

Nesta sexta, Roth deve montar o esquema tático do time para estrear no Mundial no dia 14 contra os mexicanos do Pachuca ou os africanos do Mazembe, que também se enfrentam nesta sexta. O treinamento deve ser mais cedo para que os colorados possam ter tempo de assistir ao confronto.

SEGURANÇA RÍGIDA - Assim que desembarcaram, os jogadores perceberam o forte sistema de segurança local, que impediu fotos e gravações do grupo na pista de pouso. Depois, todos os integrantes tiveram de passar por um raio-X antes de prosseguir viagem até o hotel Rotana em um ônibus.

O motivo, segundo o representante da FIFA Frederico Nantes, é o medo de ataques terroristas.