Política

DEM pode recorrer a consulta popular por nome

16 MAI 2011 • POR • 22h25
Mandetta é até agora o nome mais forte do DEM para disputar a sucessão na capital - Foto : Divulgação
CAMPO GRANDE - Mesmo propenso a se coligar com o PSDB para disputar, desta vez desgrudado do PMDB, a prefeitura da Capital em 2012, o DEM ainda estaria discutindo, internamente, o nome da legenda que deverá ir para o embate – tanto como titular da chapa na dobradinha com os tucanos, como numa eventual condição de vice nesse contexto.



A informação é do deputado federal Luiz Henrique Mandetta, até agora o nome mais forte do DEM para disputar a sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) ao lado dos tucanos.

Mandetta diz que o DEM poderá lançar mão até de pesquisa popular para decidir sobre o seu representante, ao lado do PSDB, no pleito de 2012.
Ele afirma que, além de atuar como eventual candidato (a prefeito ou a vice) na sucessão municipal, ele poderá trabalhar como interlocutor nas negociações da sua legenda com outros partidos, como os atuais aliados PMDB e PSDB, visando o pleito do próximo ano.

“Se o DEM achar melhor que eu apenas atue como interlocutor da legenda na seara das negociações, assim serei”, ressalta Mandetta, que é primo próximo do prefeito Nelson Trad Filho.

O deputado democrata falou que seu partido também estuda realizar um seminário em junho para debater um projeto de governo para a Capital, e ainda como a legenda se comportará nas eleições de 2012 – ou permanece na coligação do PMDB, sai da aliança e forma um projeto independente com o PSDB, ou mesmo vai para o embate com um projeto político próprio.

VOO SOLO

Nos últimos meses, ganhou força a tese, dentro do Democratas, da necessidade da legenda se aliar unicamente com o PSDB para a disputa da prefeitura da Capital – sem o tradicional PMDB no conjunto.

O projeto, inclusive, foi defendido no último sábado pelo presidente estadual do PSDB, o também deputado federal Reinaldo Azambuja, reconduzido no comando do tucanato regional.

Pelo projeto de Azambuja, o próprio sairia como candidato a prefeito na nova aliança, cabendo a Mandetta o papel de seu vice. O mesmo projeto seria também integrado pelo PPS, igualmente aliado do PMDB na prefeitura da Capital e no governo do Estado, nos dias atuais.