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Acusação pede para manter prisão do chefe do FMI no caso de abuso

16 MAI 2011 • POR • 15h35
Jornalistas diante do prédio do tribunal ao qual Dominique Strauss-Kahn compareceu nesta segunda-feira - Foto: AP
A acusação pediu nesta segunda-feira (16) que a prisão do diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, seja mantida, no caso de abuso sexual em que está envolvido.

Os procuradores argumentam que há indícios de que Strauss-Kahn tenha se envolvido em casos semelhantes antes, o que faz crer que uma investigação é necessária. Eles disseram temer que ele fuja para a França caso seja solto.

O pedido foi feito a um tribunal em Nova York, onde a principal autoridade do organismo internacional compareceu nesta segunda, dois dias após ser preso acusado de ter abusado sexualmente de uma camareira.

A defesa insistiu na tese em que Strauss-Kahn não estaria no hotel na hora do suposto abuso, e afirmou que tem uma testemunha de que ele não \"fugiu\" do local.

Os advogados do francês -que era cotado para concorrer à Presidência de seu país em 2012- também afirmaram que ele está cooperando com as investigações.