Política

PSDB, DEM e PPS se unem na capital

15 MAI 2011 • POR • 21h17
Dep. Reinaldo Azambuja adiantou que seu partido disputará à prefeitura de Campo Grande foto: div.
CAMPO GRANDE – Reconduzido à presidência regional do PSDB durante convenção ocorrida na manhã deste sábado na Assembleia Legislativa, o deputado federal Reinaldo Azambuja adiantou que seu partido disputará à prefeitura de Campo Grande por meio de uma coligação com o DEM e o PPS.
A provável aliança, no entanto, pode se transformar num complicador ainda maior tanto para o prefeito Nelsinho Trad quanto para o governador André Puccinelli, ambos peemedebistas, no momento em que eles articulam a composição de uma chapa majoritária com a participação dessas legendas.

O PSDB, que deve encabeçar a chapa para eventual confronto com o PMDB, te
m como alternativas os nomes do próprio Azambuja e da senadora Marisa Serrano. “Nossos partidos impõe uma mesma ideologia, comungam com os mesmos projetos, razão que reforça nossa parceria”, frisou Azambuja em entrevista à imprensa.

Apesar disso, Azambuja não vê necessidade de se discutir nomes agora, embora tendo se manifestado sucessivas vezes a favor de sua candidatura à sucessão do prefeito Nelsinho Trad, que tentará fazer um peemedebista para se projetar visando às eleições para o governo do Estado em 2014.

“Já me coloquei à disposição do partido. Estou certo de que teremos um bom nome”, destacou o presidente reeleito, revelando que o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), o vereador Athayde Neri (PPS) e a própria senadora Marisa Serrano seriam outros nomes aptos à eleição.

Embora o plano da cúpula tucana seja oficializar aliança com DEM e PPS na disputa pelos cargos majoritários (Prefeito e vice), a recomendação é que cada uma dessas legendas monte a chapa de candidatos a vereador separadamente.

A convenção do PSDB reuniu correligionários, prefeitos, dirigentes municipais e lideranças do partido. A sucessão municipal foi o ponto central das discussões.

MARISA NO SENADO

Ao ser questionado sobre a disputa por uma vaga no TCE (Tribunal de Contas do Estado), que está sendo travada entre o deputado estadual Antonio Carlos Arroyo (PR) e Marisa Serrano, Azambuja disse que a preferência do PSDB é que a correligionária continue no Senado.

Entretanto, o dirigente destacou que o partido respeita e vai acatar a decisão pessoal da senadora “Respeitamos a decisão dela, ainda mais pela possibilidade de substituir uma pessoa como a Celina Jallad”, afirmou o deputado referindo-se a ex-conselheira, que faleceu no final de fevereiro deste ano vítima de um aneurisma da aorta abdominal.

Apesar do apelo dos companheiros de partido para que permaneça trabalhando em Brasília, Marisa deixou claro seu desejo de ir para o TCE. “Vou esperar consenso dos deputados, caso não ocorra, vou seguir trabalhando. Respeito a decisão deles”.

Sobre um possível enfraquecimento do partido, caso ela vá para a Corte Fiscal, Marisa disse que o PSDB está fortalecido hoje e que nomes como o dos deputados Márcio Monteiro e Reinaldo Azambuja são parte de uma renovação tucana em Mato Grosso do Sul.

Ela reafirmou que a decisão em concorrer à vaga aberta no TCE foi uma escolha baseada na sua trajetória política. “Trabalhei bastante neste tempo de política, completo 64 anos este ano e acredito ser um bom momento, que surgiu de forma inesperada com a morte da Celina. Caso seja escolhida, vou continuar trabalhando pelo Estado também no TCE”, afirmou.