Política

Barbosinha firma hoje convênio do PAC2

5 DEZ 2010 • POR • 23h23
Puccinelli cumprimenta Barbosinha, que estará hoje em Brasília firmando convênios do PAC2 Foto: Divulgação
DOURADOS - O presidente da Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (Sanesul), José Carlos Barbo-sa, o Barbosinha, vai representar o governador André Puccinelli, hoje, em Brasília, no ato de liberação dos recursos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Foram convidados para o evento apenas os prefeitos e governadores das cidades que obtiveram os recursos do PAC-2.

A cerimônia será no Palácio do Planalto e contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá apresentar um balanço dos recursos que já foram investidos em saneamento básico em todo o Brasil.

Barbosinha foi escolhido por Puccinelli para representar o Estado porque os projetos que garantiram a liberação dos recursos foram apresentados pela Sanesul e se enquadram no eixo “Cidade Melhor” do PAC2, que contempla cinco áre-as, dentre elas o saneamento básico. São R$ 142 milhões destinados às cidades de Ponta Porã, Três Lagoas, Dourados e Corumbá.

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A cidade que mais vai receber recursos é Dourados, com R$ 47,4 milhões para a ampliação das redes de esgoto. Os recursos somam-se ao que já está sendo investido no município, garantindo 90% de cobertura da cidade com redes de coleta e tratamento de esgoto. O dinheiro também vai ajudar as demais cidades a atingir o mesmo percentu-al de cobertura. “Esses recursos que estamos buscando em Brasília são fundamentais para atender as necessidades dessas quatro cidades e, em pouco tempo, os índices de coleta de esgoto, bem como de tratamento e distribuição de água potável serão similares aos de regiões desenvolvidas”, salienta Barbosinha.

Para Três Lagoas, estão previstos R$ 40 milhões para a ampliação das redes de esgoto. Já para Corumbá e Ponta Porã, os recursos vão garantir obras de ampliação das redes de esgoto e do sistema de abastecimento de água. São R$ 34,6 milhões para Corumbá, sendo R$ 19,2 milhões para água e R$ 15,4 para esgoto. Ponta Porã vai receber R$ 20 milhões, sendo R$ 8,9 para as redes de água e R$ 11,1 milhões para o sistema de esgotamento sanitário.

“É importante ressaltar que, em Corumbá, os recursos liberados vão resolver definitivamente o problema de falta de água na parte alta da cidade”, enfatiza Barbosinha. “É importante dizer também que tais recursos só foram conquistados porque a Sanesul é uma empresa pública de saneamento e está entre as líderes no ranking de execução de obras do PAC”, conclui o presidente da empresa.

PREMIADA

A assinatura dos convênios hoje, em Brasília, é mais uma importante conquista da Sanesul, que na semana passada se consolidou como a primeira empresa de saneamento brasileira a receber recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem). O dinheiro, na ordem de R$ 10,9 milhões, será usado para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Ponta Porã, que passa a ser o primeiro município do País a receber investimentos do Fundo.

O presidente da Sanesul explica que os recursos são suficientes para elevar para 65% a cobertura das redes de esgoto em Ponta Porã, beneficiando 17 mil pessoas. O projeto prevê a realização de 5,6 mil ligações domiciliares e implantação de 80 quilômetros de redes coletoras, além de toda a infraestrutura necessária para o tratamento dos efluentes. “É um projeto que coloca o município entre os mais desenvolvidos do Estado na questão do saneamento. Isto melhora a quali-dade de vida das pessoas na medida em que esgoto coletado e tratado diminui o risco de doenças e preserva o meio ambiente”, disse.

Barbosinha salienta que do valor total de R$ 10.983.198,04 previstos para as obras, quase R$ 3 milhões serão pagos com recursos próprios da Sanesul. Este valor é a soma da contrapartida de R$ 1.420.170,77 com R$ 1.515.392,95 dos gastos inelegíveis. “Os recursos totais só foram conseguidos por dois motivos. O primeiro deles é o empenho dos empre-gados da Sanesul, que elaboraram o projeto e desde o primeiro momento acreditaram que conseguiríamos. O segundo foi a boa fase financeira que a Sanesul atravessa. Depois de anos de prejuízo, a empresa se reequilibrou e hoje tem capacida-de para dar as contrapartidas que garantem mais recursos para novas obras estruturantes para Mato Grosso do Sul”, com-pleta.