MPE quer saber sobre DVD em presídio
25 ABR 2011 • POR • 22h27Foto: reprod.
Campo Grande – Promotor do Ministério Público Estadual (MPE) quer saber como aparelhos de grande porte como DVD e micro sistem foram parar em celas da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Pente fina realizada na semana passada encontraram além desses eletrônicos 13 porções grandes de maconha e seis de cocaína, 57 papelotes de cocaína, 87 trouxinhas de maconha, 15 telefones celulares, nove baterias, dois cartões de memória, 14 chips, e quatro carregadores.O promotor de Justiça Fernando Jorge Esgaib diz que cobra constantemente medidas para resolver o paradeiro de objetos dentro da Máxima. Ele é responsável pela correição dos presídios e faz vistorias frequentemente nas unidades.
Nas penitenciárias do país é comum a entrada de objetos de pequeno porte como celulares. Os objetos são levados para dentro dos estabelecimentos muitas vezes dentro do corpo da pessoa que vai visitar o preso. A falta de equipamentos que barram esses objetos tem sido um dos grandes problemas encontrados.
Fernando Jorge Esgaib cobra o funcionamento de aparelhos para barrar a entrada de produtos ilícitos na unidade. Ele requer o restabelecimento de equipamentos de Raio-x e detectores de metais, que não operam adequadamente na unidade.
Em outras operações realizadas na penitenciária da capital foram encontradas aparelhos televisores que não atendiam à especificação do regimento interno da penitenciária. Norma interna prevê que cada cela tenha um aparelho de televisão ou rádio, se a unidade não proporcionar o benefício aos internos. Porém, os equipamentos devem ter pequeno porte e registro de entrada dos objetos, no nome do detento.
No ano passado policiais encontraram também uma espécie de mercearia – pequeno comércio para presos que pertenciam a facção do Primeiro Comando da Capital (PCC). (Com informações do CG News)