Projeto

Gatos "moradores" de presídio serão castrados para evitar proliferação

15 AGO 2016 • POR • 15h00
Agentes durante a realização do projeto - Divulgação
Com população felina crescente, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) firmaram parceria para castrar os gatos "moradores" do Complexo Penitenciário de Campo Grande. São aproximadamente 150 "mascotes" que moram no estabelecimento penal.

As idealizadoras do projetos, a agentes Carla Gameiro e Edilena da Rocha, explicara que muitos felinos entram no presídio, através das grades ou quando os portões são abertos, em busca de comida. E caso eles se procriem, pode resultar em problemas nos presídio, localizados no Jardim Noroeste.

Porém, as agentes acreditam que a retirada dos animais não resolveria o problema e que eles são benéficos para os detentos e ajudam no combate dos roedores e outras pragas. "Os gatos que ali se mantém, por serem os felinos de natureza territorial, impedem que outros se aproximem do local, assim, se castrados, esta população estará controlada por muitos anos", explicou a agente Carla, que é zootecnista por formação.

O CCZ, desde o início do mês, libera duas vagas diárias para a castração dos felinos das penitenciárias.

As agentes já pensam na expansão da iniciativa, já que o mesmo problema ocorre em todos os presídios do Estado, também com o agravante de existirem cachorros em outros estabelecimentos e não haver castração gratuita no interior.