Policia

Executado o segundo garagista em menos de um mês na fronteira

28 JUL 2016 • POR • 19h05
Vítima estava de carona em uma camionete Toyota Hilux branca, placa PDH 682, do Paraguai. - Foto: Leo Veras
Foi fuzilado na noite de quarta-feira, por volta das 22h30, em Ponta Porã, o segundo garagista em menos de um mês. Um crime parecido aconteceu no dia 4 deste mês.


Desta vez foi executado o empresário Antônio Carlos Alvarenga Junior, 23 anos, conhecido como ‘Boroquinha’, que seria filho de um empresário conhecido na região como ‘Bororó’.


Segundo a imprensa local, Boroquinha acompanhado do motorista transitavam pela rua Dr. Francia, no bairro São Antônio, em Pedro Juan Caballero, quando teriam sido atacados por pistoleiros com tiros de fuzil 5.56 e pistola do calibre 9mm.


O motorista, não identificado, conseguiu fugir do ataque até uma residência localizada na Rua Arapongas, no bairro da Granja, em Ponta Porã, onde se encontravam minutos antes em uma reunião. Posteriormente teria fugido do local, tomando rumo ignorado.


Segundo a polícia, a vítima estava de carona em uma camionete Toyota Hilux branca, placa PDH 682, do Paraguai.


Segundo testemunhas, na hora do ataque, a vítima foi deixada no veículo pelo motorista, que fugiu abandonando o veículo na rua.


Este é o segundo caso envolvendo donos de garagens de veículos na fronteira. O empresário José Ivan Ferreira de Brito, de 40 anos e conhecido como ‘Ceará’, foi executado a tiros no dia 4 deste mês, na área central de Ponta Porã, às 16h.


A região vive em clima de guerra por causa de mortes violentas desde outubro do ano passado e a situação se agravou após a execução, no dia 15 de junho, do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, em Pedro Juan Caballero, no lado paraguaio.


Segundo o jornal paraguaio, ABC Color, há informações que cerca de 20 pessoas estariam na lista para serem executadas após a morte de Jorge Rafaat e que já teriam começado os assassinatos.