Cidades

Barretos abre hospital infanto-juvenil

31 MAR 2012 • POR • 06h40
Como foi este período no REFFIS?

É difícil ficar fora. Já vinha sentido estas dores e foram aumentando. O púbis sempre vai te minando. Quando falei para o Carpegiani que teria de parar, achei que fosse por uma semana só. Mas aí foram quase dois meses. Sempre chegando às 8h e saindo do CT às 18h. Fiquei meio apavorado. Depois de um mês, a dor insistiu e tivemos de mudar o planejamento. Aí melhorou.

Qual foi a coisa mais difícil: as dores ou ficar fora do time?

Um pouco de tudo. Tinha aquela insegurança de achar que as dores iriam continuar. Imaginar que ela não passaria. E ver todos os dias seus companheiros no campo treinando, nos jogos, e você não estar junto. Isso é muito ruim. Isso acaba te deixando pra baixo. Mas agora as dores sumiram e o moral elevou.

Do que você mais sentiu falta?

Sem dúvida nenhuma deste contato com a bola, de bater nela. De ficar sem jogar, de treinar sem sentir dor nenhuma. Na realidade, você acaba se colocando em xeque o tempo todo. Fica com a dúvida na cabeça. Quando a dor é constante e aumenta, isso atrapalha muito. Estava lutando muito contra a dor e vou voltar super bem. Sem dor nenhuma.

Sem dores, como você está fisicamente?

Acredito que 90%. Tenho treinando bem, me movimentei bem no rachão (no último sábado). Mas ainda tem movimentos que vou ganhar com a parte física, nos próximos sete, dez dias. Não posso, depois de tanto tempo, ultrapassar etapas neste último momento. É hora do ajuste final. Se eu não voltar bem, vou acabar sentindo novamente.

Você acabou se decepcionando?

Tinha uma expectativa muito grande para esta temporada. Projetava um ano maravilhoso, mas aí lesionei. Já estou recuperado e espero corresponder toda esta expectativa que o São Paulo tem em relação ao meu futebol. Quero agradecer todo pessoal do REFFIS. Alguns dias eu ficava de cabeça baixa, mas aí todo mundo falava comigo. Só tenho que agradecer.