Festival

Dança circular vai unir público na Praça de Bonito

6 JUL 2016 • POR • 08h00
O objetivo da dança circular é a reunião de pessoas. - Foto: Divulgação
A 17ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz no dia 31 de julho, às 17h, na Praça da Liberdade, uma vivência com danças circulares. Qualquer pessoa pode participar, basta entrar na roda e se abrir para o encontro além da palavra. A dança circular ou dança dos povos nasceu com o coreógrafo alemão Bernhard Wosien, que pesquisou as danças folclóricas de diversos povos. Na roda, de mãos dadas, voltada para um centro comum, ao ritmo de suas músicas, nos passos e nos gestos desenhados no movimento coletivo, as marcas de tradições diversas são dançadas, acolhidas e vivificadas no círculo.


As danças circulares têm se espalhado por parques, praças, escolas e centros culturais por iniciativa de grupos independentes e também de inúmeras instituições públicas e privadas. Seus objetivos são reunir pessoas para vivenciar em conjunto experiências em que a multiplicidade de músicas e danças de diversas partes do mundo e de vários gêneros musicais apresenta possibilidades afetivas, subjetivas e educativas de construção de uma cultura da paz. Durante a atividade, os corpos em movimento se tocam e se confraternizam, repensando e reposicionando formas de sociabilidades e de práticas culturais na contemporaneidade.


A atividade é conduzida ou focalizada por uma pessoa chamada de focalizador(a). Geralmente, alguém que estudou ou adquiriu alguma formação em um grupo de convívio regular ou ainda em cursos livres ou profissionais sobre essa prática, abordada como parte da história da dança e das artes. No Festival de Bonito, as focalizadoras serão as bailarinas Roberta Siqueira e Franciella Cavalheri. Roberta Siqueira participou de cursos de formação com Renata Ramos, em São Paulo, tem experiência desde 1999 com danças circulares, tendo realizado vivências em praças públicas, empresas e com grupos menores. "O focalizador é um mediador que conduz a roda, que conduz o grupo para esse mergulho. Você entra em contato com seu eu. As danças são um momento de integração do grupo na forma de meditação ativa. Proporciona uma conexão com nossos ancestrais. As mãos dadas possibilitam essa troca entre os participantes".